Conselheiro municipal de Saúde procurou a redação para afirmar que a fila eletrônica ainda não é satisfatória
Após matéria publicada no Jornal da Manhã sobre paciente que aguarda por realização de exame há três meses, conselheiro municipal de Saúde procurou a redação para afirmar que a fila eletrônica ainda não é satisfatória e que ainda há demora no fornecimento de medicamentos pela Secretaria de Saúde.
Aurélio Luiz da Costa Junior alega que a fila eletrônica só atende média complexidade, ou seja, em torno de 8% das pessoas que procuram o serviço público. “A grande maioria procura as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para tentar o primeiro atendimento na saúde básica e essas pessoas ainda têm que pegar fila. Se chegar às 6h da manhã em UBSs, todas terão fila.”
Segundo ele, em Uberaba as pessoas continuam sem medicamentos e insulina para diabéticos. “O Estado não fornece insulina para diabéticos tipo 2; o município está sem fornecer desde novembro, e a alegação da Secretaria de Saúde é que está sem fornecedor. O cidadão não tem nada com isso, acredito ser incompetência e má gestão.” Além da insulina, medicamentos para doentes cardíacos e portadores de anemia falciforme, que são aqueles excepcionais, também estão em falta, completa.
De acordo com assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, as insulinas NPH e regular, além de seringas e medicamentos do programa Hiperdia, estão sendo fornecidos regularmente. Estes são itens da farmácia básica e é de responsabilidade do município. Entretanto, para medicamentos excepcionais, o contrato com fornecedor terminou no fim do ano passado. Foi aberta nova licitação e o processo de compra está sendo concluído para contratar novos fornecedores. Ainda segundo a assessoria, no programa Hiperdia, 1.300 pacientes recebem as insulinas, já o de medicamentos excepcionais atende apenas 30 pacientes.