AÇÃO CONJUNTA

Diminui número de estrangeiros pedindo esmolas em Uberaba

Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento Social, Herval Kobayashi, ação de conscientização tem mostrado aos imigrantes em Uberaba sobre os prejuízos de levar crianças para pedir esmolas em semáforos

Tito Teixeira
Publicado em 27/06/2023 às 18:17Atualizado em 28/06/2023 às 09:44
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A estratégia utilizada pela Prefeitura para reduzir essa situação é a ronda social (Foto/Divulgação)

A estratégia utilizada pela Prefeitura para reduzir essa situação é a ronda social (Foto/Divulgação)

Parceria entre o Conselho Tutelar de Uberaba e a Promotoria da Infância e Juventude ajudou a reduzir a presença de estrangeiros nos semáforos da cidade, onde solicitavam esmolas aos motoristas. A avaliação é do secretário-adjunto de Desenvolvimento Social, Herval Kobayashi.

Foi realizado um trabalho de conscientização junto aos casais estrangeiros que mantinham crianças nos semáforos, pedindo esmolas. O secretário-adjunto ressalta que eles foram notificados a não permanecerem no local com os menores.

“Houve essa ação de notificação e, entre as próprias famílias desses estrangeiros, houve uma comunicação sobre a ação do Conselho Tutelar. Com isso, houve a compreensão dessas famílias de que era inadequada a permanência deles nas ruas com as crianças”, explicou Herval.

O secretário-adjunto acrescentou que muitas dessas famílias já foram encaminhadas de volta aos seus locais de origem. Outras famílias, como os integrantes da tribo Arau, vindos da Venezuela, foram direcionadas para assentamentos no Distrito Federal e na região Norte do Brasil.

“Essas pessoas vieram da Venezuela e passaram por um forte choque cultural, pois possuem hábitos mais agrários. Nos assentamentos, tanto no Distrito Federal quanto na região Norte, já existe uma estrutura capaz de abrigá-los dentro de sua identidade cultural”, ressaltou.

Estrangeiros em Uberaba

Herval Kobayashi também destacou outro perfil de estrangeiros que chegam a Uberaba. Eles vêm sozinhos de seus países de origem, tentam se inserir no mercado de trabalho e, se conseguem, trazem o restante da família.

“Já encaminhamos alguns estrangeiros que conseguiram emprego, inclusive para outros membros da família. Para os filhos, conseguimos vagas em escolas da rede municipal e estadual. Além disso, conseguimos vagas no conservatório de música Renato Frateschi e em escolinhas de futebol”, disse o secretário adjunto.

Em relação às pessoas em situação de rua que não são estrangeiras, Kobayashi mencionou que a estratégia utilizada pela Prefeitura para reduzir essa situação é a ronda social, mas muitas vezes essas pessoas não aceitam ajuda. Quando a abordagem é bem-sucedida, elas são encaminhadas para o Albergue Municipal.

Também está sendo realizado um trabalho junto aos artistas de rua, mas eles são itinerantes, passando temporadas em diferentes locais, incluindo Uberaba.

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