CIDADE

Dona-de-casa responsabiliza Samu por aborto

Família residente no Jardim Metrópole reclamou do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu

Publicado em 15/01/2011 às 00:13Atualizado em 20/12/2022 às 02:08
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Família residente no Jardim Metrópole reclamou do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu.

A dona-de-casa Creusa Maria de Oliveira relatou que, no dia 2 de janeiro, a sua nora, Tatiana Balduíno Martins Leal, que na ocasião estava grávida de 6 meses, começou a sentir contrações e apresentar um quadro de sangramento. Na tentativa de prestar socorro à jovem de 20 anos, Creusa disse que acionou o Samu por telefone até a rua Maringá, número 409, mas não teve retorno.

De acordo com Creusa, a ambulância não compareceu ao local da ocorrência e Tatiana não suportou as dores, sofrendo aborto espontâneo. “Quando olhei, o feto se encontrava em minhas mãos e ela estava com hemorragia, mas o Samu não veio. Tivemos que pedir socorro”, narrou a dona-de-casa. Segundo ela, precisou chamar um genro residente no bairro Chica Ferreira para conduzi-las até o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

As informações dos familiares reforçaram que a gestante estava cumprindo o pré-natal normalmente e foi, inclusive, tranquilizada pelos médicos responsáveis.

Questionada sobre a razão de expor o fato apenas após o ocorrido, Creusa ponderou que não teve condições financeiras nem psicológicas para falar sobre o caso.

O Hospital de Clínicas da UFTM confirmou que a paciente deu entrada na instituição à 0h05 do dia 3 de janeiro e recebeu alta médica às 21h55 do dia seguinte, mas o pronto-socorro não quis dar detalhes do quadro clínico de Tatiana.

Já a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde relatou que o primeiro atendimento foi feito pelo Samu, às 14h do dia 2 de janeiro de 2011, e a paciente foi encaminhada para o Hospital de Clínicas da UFTM, onde foi atendida, medicada e liberada pelo próprio HC.

Às 23h33, fez novamente uma ligação e o médico regulador do Samu disse que as ambulâncias estavam em atendimento, mas garantiu que atenderia a paciente. Já às 23h47, houve novo telefonema e o médico informou que a ambulância estava empenhada para se dirigir à residência. A família, porém, informou que a paciente havia abortado e cancelou a solicitação.

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