E.E. Castello Branco deve receber programas estaduais para driblar queda de alunos

A Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castello Branco, no Estados Unidos, tem sido alvo de questionamento nos últimos meses devido à diminuição do número de alunos e possível comprometimento da estrutura física. O secretário Estadual de Educação, Igor Alvarenga, em entrevista à Rádio JM, nesta sexta-feira (29), indicou que a unidade pode receber, além do existente tempo integral, programas de capacitação de jovens, como o Trilhas do Futuro, para ocupar o espaço ocioso.

Aos JM News 1, Igor Alvarenga afirmou que o governo estadual mantém o compromisso com a Escola Estadual Castello Branco, ressaltando que não há intenção de fechá-la. O que acontece, segundo ele, é a natural queda de matrículas devido ao tempo integral ofertado. "A escola continua importante para a comunidade. Hoje em dia, as escolas em tempo integral tendem a ter uma redução no número de alunos, mas isso não significa que devemos desconsiderar sua relevância. Nosso objetivo é explorar novos projetos e modalidades educacionais, criando novas oportunidades para os estudantes", afirmou o secretário.

Ele mencionou a possibilidade de introduzir cursos profissionalizantes na escola no futuro, destacando a importância de expandir o ensino profissionalizante. Atualmente, de acordo com os dados apresentados pelo secretário, a instituição conta com 123 alunos no Ensino Médio e 97 alunos nos anos finais do Ensino Fundamental.

"Sabemos que a escola já é reconhecida por oferecer educação profissional, mas queremos fomentar ainda mais essa área. A matrícula no Ensino Médio é contabilizada de forma constante, e a escola já é uma referência em educação profissionalizante", explicou.

Quando questionado sobre a possibilidade de aproveitar a estrutura física da escola para outras iniciativas, Igor Alvarenga revelou que todas as propostas estão no radar do governo. "A ideia é aproveitar ao máximo o espaço escolar. Temos que pensar de forma criativa e inovadora. Uma escola nunca deve se tornar um 'elefante branco'. Temos muitos estudantes que podem ocupar esses espaços e estamos trabalhando nisso", ressaltou.

Ainda na entrevista, ele negou que haja qualquer movimentação para a municipalização do Castello Branco. "A escola permanece com o estado. A redução no número de estudantes era esperada devido ao período integral, mas isso não altera nosso compromisso com a qualidade do ensino", concluiu.