Pedreira de Lea, local onde está instalado depósito de entulhos do município, continua sendo alvo de reclamações. Proprietário rural garante que a área é vítima de crime ambiental.
Mozart Lucas procurou a reportagem do Jornal da Manhã e afirmou que a chegada de material para ser depositada na área não está sendo fiscalizada pela Prefeitura, como previsto em lei aprovada em dezembro do ano passado. Segundo ele, até medicamentos para animais com data de validade vencida é jogado no local. Outra denúncia do fazendeiro é de que as minas continuam sendo tapadas pela grande quantidade de entulho jogado no aterro.
O secretário municipal de Planejamento, Karim Abud Mauad, confirmou a informação de que a fiscalização ainda não foi iniciada, mas garantiu que a Prefeitura deverá colocar a lei em prática no início do mês de fevereiro. Segundo ele, este trabalho depende de uma estrutura que ainda não está pronta. No local estão sendo construídos banheiros e guarita, onde uma pessoa ficará verificando a chegada de material transportado pelos caçambeiros.
Há ainda a necessidade de a PMU firmar convênio com o Sindicato da Construção, para ser o gestor do serviço regulamentado. Durante este período, será feito trabalho de orientação, ficando as empresas de caçambas cientes de que não deverão ser jogado no local nada que não sejam restos de materiais de construção.
“Tem que haver consciência, principalmente dos caçambeiros”, ressaltou Karim. Outra informação é de que o chorume já foi retirado do aterro, nos últimos dias, e os valores a serem cobrados dos que contratam os serviços de caçambas também estão definidos. A taxa será de R$ 40, valor que será revertido às cooperativas que trabalham com a separação do lixo reciclável, como a Cáritas e Coopero, parceiras no projeto.