Fiação caída na avenida Fidélis Reis (Foto/Rafaella Massa)
Além de buracos, um outro obstáculo atrapalha a vida de motoristas e pedestres de Uberaba: os fios de eletricidade e telefonia baixos nas ruas. A situação em alguns locais é crítica, e foi criado um grupo entre as empresas prestadoras de serviços para agilizar a manutenção e correção dos equipamentos.
O perigo da fiação baixa já foi relatado ao Jornal da Manhã em, pelo menos, quatro bairros diferentes: Estados Unidos, Alfredo Freire 2, Fabrício e Guanabara. Segundo as reclamações, a maior dificuldade é enxergar os cabos à noite, já que se misturam com o céu escuro e podem enroscar no pescoço de pedestres, motociclistas e danificar veículos.
Em entrevista à Rádio JM, nesta sexta-feira (24), o gerente de relacionamento da Cemig, Hudson Elvis Ferreira, revelou que há um grupo de ação conjunta das prestadoras de serviço, com o Departamento de Posturas Municipal, para corrigir a situação assim que é identificada.
“Esse assunto é recorrente, não é um caso específico. Nós criamos um grupo envolvendo a Posturas e as empresas prestadoras de serviços, como nós e telefonia, para que a gente possa fazer inspeções. Mas eu entendo que o caminho, quando o cliente não identifica se é de energia ou não, é acionar a Cemig. A Cemig tem feito contato com as empresas e operadoras de telefone e a própria prefeitura, pelo Departamento de Posturas tem dado apoio nos casos críticos”, explica Hudson.
Caso não seja possível verificar a responsável pela fiação, ele sugere que os passos sejam os seguintes: o cidadão identifica um cabo baixo, quase solto, na rua e aciona o Departamento de Posturas ou a Cemig, que, por sua vez, identificará e comunicará a empresa responsável para a manutenção. “Quem colocou essa primeira etapa de fios de telefones, drops, foi a CTBC. Então, normalmente, o pessoal aciona a Algar, e quando não é de responsabilidade deles, a empresa faz o acionamento de outra”, exemplifica.