O Codau vem desde meados de setembro estabelecendo manobras técnicas para permitir a recuperação da estrutura do reservatório elevado de 500m3, localizado no Centro de Reservação (CR) X, no Jardim Gameleiras.
O reservatório está sendo desativado temporariamente, porém com manutenção de meia carga, para que estudos de engenharia sejam desenvolvidos e também para impedir qualquer movimentação de novas dilatações. Os cálculos estruturais estão sendo repassados com equipe técnica para determinar a alternativa de intervenção mais adequada a ser adotada, visando a sanar o problema. O engenheiro calculista Vicente Marino Júnior, que projetou o reservatório em 1991, foi consultado pela direção do Codau e afirmou que não há risco de desabamento do elevado.
“O problema em questão está na laje, onde ocorreram as fissuras. A estrutura da fundação está sã e não há risco algum de abatimento. Este é um consenso entre eu e os engenheiros do Codau, após vistoria que realizamos. O que deverá ser feito para solucionar os vazamentos é um revestimento, uma impermeabilização na laje e nada mais”, explicou Vicente Marino Júnior. O engenheiro refutou a ideia de que a unidade no terreno possa causar algum abalo. “A fundação está apoiada em rocha e está extremamente segura”, finalizou.
O presidente do Codau, José Luiz Alves, explica que não há motivo para temer sobre a segurança do elevado. “As fissuras existentes serão solucionadas.” Ele manifestou estranheza sobre o fato que no momento em que o Codau deu início ao processo de recuperação do reservatório, o assunto tem gerado especulações. “É uma insatisfação que vejo em movimentos políticos às vésperas de um processo eleitoral. Não há que se criar pânico na população. O Codau está tomando as providências necessárias”, enfatizou.
Por enquanto, com a desativação do reservatório elevado, a rede de distribuição do Centro de Reservação V, da avenida Saldanha Marinho, dará apoio à região, objetivando elevar a pressão de água distribuída nas redes.