Dona-de-casa cobra a visita de agentes comunitários de saúde e revela que há três meses o pai acamado não recebe o medicamento
Dona-de-casa cobra a visita de agentes comunitários de saúde e revela que há três meses o pai acamado não recebe o medicamento por meio de programa público.
Segundo Maria Vieira, a agente do Programa Saúde da Família que era responsável pelo atendimento na área onde reside, foi afastada depois de ter sofrido um acidente, mas a vaga não foi preenchida e os moradores ficaram sem assistência. “Ela teve que parar de trabalhar e ninguém colocou outra pessoa no lugar. Para quem tem dificuldades de sair de casa, a situação ficou pior”, lamentou.
Maria questiona ainda a interrupção da entrega do medicamento que o pai doente, Antônio Vieira de Paula, recebia através dos Correios, por meio do Programa Remédio em Casa.
De acordo com informações da Prefeitura, desde dezembro de 2009, os pacientes - de todas as idades - da rede municipal de saúde que estão acamados e os cadastrados no programa Hiperdia – que fazem uso contínuo de medicamentos – podem receber em casa os medicamentos e insumos necessários ao tratamento. Mas conforme relata a dona-de-casa, isso não está acontecendo. “Há três meses parou de chegar, eu até procurei a Prefeitura, mas sempre falam que não estão conseguindo. Meu pai está de cama e faz muita falta não ter o remédio”, observou.
Secretaria de Saúde não se pronunciou sobre o caso.