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Mães e responsáveis por pacientes da assistência de fisioterapia reclamaram, quinta-feira (27), que foram informados sobre que o tratamento pediátrico será encerrado pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM). Os familiares queixam-se sobre a descontinuidade que pode prejudicar os pacientes que necessitam do tratamento.
A reportagem do Jornal da Manhã foi mobilizada por diversas famílias, todas disseram ter recebido informação que o serviço seria interrompido no dia 30 de setembro. Ou seja, daqui a cerca de sessenta dias.
Uma das mães, que preferiu não se identificar, disse que caso o filho fique sem o tratamento ele pode ter muitas complicações. “Ele pode ter crises convulsivas, vai ter muitas dessas crises porque ele fica muito secressivo. Então não tem como ele ficar sem a fisioterapia”, afirma.
Outra mãe que reclamou sobre o assunto se chama Carla, é moradora do Girassóis 3, e disse que tem que ir toda semana ao HC-UFTM para fazer os exercícios respiratórios e acompanhamento médico. “Minha filha precisa desse tratamento porque ela tem retenção de CO2, então ela precisa muito da fisioterapia e sem o tratamento o tempo de vida dela vai piorar bastante”, queixou.
As mães se uniram em um grupo de mensagens, intitulado como “Unidos Por Nossas Crianças”, e uma terceira mãe revelou que o filho dela tem fibrose pulmonar e também não pode ficar sem o tratamento devido acumulo de secreção no pulmão.
Em nota, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro respondeu que: “Que não há nenhuma definição sobre o assunto e os atendimentos de fisioterapia respiratória pediátrica continuam acontecendo normalmente. Qualquer alteração no fluxo será formalmente informada aos pais ou responsáveis pelos pacientes”.