CIDADE

Famílias continuam morando nas áreas de risco após inundações

Apesar das inundações em casas no Volta Grande e Vila Esperança, por causa do temporal na madrugada de quinta-feira, nenhuma família foi remanejada

Gisele Barcelos
Publicado em 09/01/2010 às 00:26Atualizado em 20/12/2022 às 08:39
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Apesar das inundações em casas no Volta Grande e Vila Esperança, por causa do temporal na madrugada de quinta-feira, nenhuma família foi remanejada para outros locais. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, todos os imóveis foram inspecionados e não houve comprometimento da estrutura. Por isso, a interdição de casas não foi necessária.

Por outro lado, o coordenador alerta que existem áreas com risco de deslizamento de terra na Vila Esperança e no Mangueiras. Segundo ele, os moradores do local não foram retirados porque a Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra) não tem imóveis disponíveis para realojar as famílias. De acordo com Campos, cerca de 50 pessoas estão inscritas no Cohagra e esperam a liberação de novas unidades para deixar a área de risco.

Campos informou ainda que, ao todo, 17 colchões de solteiro e 17 cobertores foram doados para as famílias prejudicadas pelas enchentes. A Defesa Civil também forneceu material para a cobertura de casas que ficaram destelhadas no Residencial 2000. Além disso, o coordenador afirma estar fazendo acompanhamento, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Seds), para identificar quem ainda não tem cadastro no Cohagra.

A subsecretária de Desenvolvimento Social, Cristina Paranhos, conta que, após as inundações, os assistentes sociais estiveram nos bairros atingidos e a Defesa encaminhou 16 famílias em situação de risco. A Seds doou 17 cestas básicas, por meio do Banco de Alimentos. Ontem, também foram entregues colchões infantis, roupas e calçados para atender o grupo, que vai ser acompanhado pela equipe do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). “Se precisarem de mais ajuda material, vamos continuar”, ressalta.

Em paralelo, Cristina salienta que os assistentes sociais vão fazer um diagnóstico da situação das famílias para propor outros atendimentos, como a inclusão no programa Bolsa Família e participação em cursos profissionalizantes. Além disso, a subsecretária lembra a importância de retirar as pessoas dos locais de risc “A maioria construiu em áreas invadidas e precisa ser instalada em outro lugar, desde que queira. Vamos trabalhar com essas famílias para conscientizar a necessidade de estarem num lugar seguro e regular”.

Quanto à Secretaria Municipal de Infraestrutura, ontem foi efetuada a retirada da sujeira do piscinão, conforme prometido. Equipes também deram continuidade à limpeza na região central e à reconstrução de canteiros na avenida Leopoldino de Oliveira. De acordo com o titular da pasta, José Eduardo Rodrigues da Cunha, o Zé da Égua, se o tempo estiver seco, pode ser iniciada ainda hoje a recuperação com massa asfáltica das ruas danificadas no centro. O caso da avenida Maria Machado Santos e da rua Áustria no Boa Vista serão decididos na próxima semana. O secretário afirma que os locais também requerem obras de drenagem.

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