CIDADE

Grávida morre no Hospital de Clínicas da UFTM

Uma uberabense grávida pode ter morrido por complicações causadas pela nova gripe Influenza A (H1N1). Trata-se da dona-de-casa R.I.S., de 33 anos, moradora do bairro

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 20/08/2009 às 00:34Atualizado em 20/12/2022 às 11:04
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Uma uberabense grávida pode ter morrido por complicações causadas pela nova gripe Influenza A (H1N1).  Trata-se da dona-de-casa R.I.S., de 33 anos, moradora do bairro de Lourdes.

Grávida de  39 semanas, ela morreu na segunda-feira (17), após ser internada com quadro de febre e tosse, conforme informações que o Jornal da Manhã colheu ontem com o viúvo da dona-de-casa, o laminador E.C.S.

A internação no Hospital de Clínicas da UFTM, antigo Hospital Escola, ocorreu no momento em que a gestante se apresentou para fazer exame de ultrassom do bebê. Em razão do quadro de febre e tosse, ela ficou no hospital, onde acabou morrendo. Já o menino foi salvo, tendo sido entregue ontem ao pai.

Coincidentemente, conforme a reportagem conseguiu apurar, o atestado de óbito da vítima no caso informa, entre as causas da morte da dona-de-casa, a insuficiência respiratória, provável síndrome da angústia respiratória de adulto, doença hipertensiva e obesidade mórbida, entre outras, como edema pulmonar intenso e pré-eclampsia. Conforme explicação levantada junto à fonte médica que acionou a reportagem, os problemas que tiraram a vida da dona-de-casa seriam decorrentes da Influenza A.

Sobre o ocorrido com a grávida que morreu no hospital da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, procuramos ouvir o Município e a instituição de ensino. Acionada pela reportagem, a assessoria de comunicação da UFTM informou que a médica infectologista Cristina Hueb, diretora clínica do HC, confirmou que a paciente Rosângela Inácia de Sousa foi a óbito no hospital, sendo realizada necropsia, a qual constatou pneumonia bacteriana extensa no pulmão esquerdo. A médica diz ainda que foi colhido material para investigação de H1N1.

Já o diretor de comunicação da Prefeitura de Uberaba afirmou que a grávida teria morrido de pneumonia bacteriana, eclampsia e obesidade. Esta seria a informação transmitida pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas (Nuve) à Secretaria Municipal de Saúde. Encerrando, o jornalista Márcio Gennari acrescenta ser esta é a informação oficial encaminhada pela unidade hospitalar à SMS.

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