Voluntárias do Grupo Fuxico realizam bazar beneficente com renda revertida para o Asilo Santo Antônio, em Uberaba. O evento será realizado nesta quinta-feira (7), das 9h às 17h, na Praça Thomaz Ulhoa, no bairro Abadia. Heloisa Lessa, presidente da associação de assistência à idosos, revelou que o dinheiro arrecadado será revertido para manutenção das atividades.
O Grupo Fuxico é composto por várias voluntárias que bordam, toda segunda-feira, há muitos anos. Elas utilizam recursos próprios e confeccionam peças de artesanato. “No final do ano, elas organizam o tradicional bazar, comercializam os produtos, que vão de R$ 5,00 a R$ 280,00 e doam toda a renda para o Asilo Santo Antônio”, explica Heloisa.
A presidente do asilo informa que toda a renda doada é utilizada para cumprimento dos compromissos financeiros da instituição, como folha de pagamento e fornecedores. A entidade filantrópica conta com 22 integrantes de diversos segmentos. “Ou seja, direcionamos os recursos doados para manutenção da casa, que acolhe no momento 53 idosos. Possuímos um corpo administrativo, equipe de multiprofissionais e de operacionais na folha de pagamento”, conta a presidente.
São vendidos durante o bazar panos de prato, bate mão, toalhas de lavabo, toalhas de mesa e guardanapos, jogos americanos, entre diversos outros itens. “Há muitos artesanatos com temas natalinos para usar na decoração de Natal e para presentear”, revela.
Os produtos que não forem vendidos serão guardados. No entanto, o asilo conta com um bazar permanente de novos e usados, que funciona de terça a quinta-feira, das 13h às 15h, com peças a partir de R$ 5. Além disso, aqueles que quiserem contribuir com a instituição, ao longo do ano, podem enviar valores por meio de Pix ou outros tipos de doações na sede do asilo. “Elas são sempre muitíssimo bem-vindas. Temos até um pix para isso, já que é a maneira mais prática, mas recebemos todo e qualquer tipo de doação na sede do asilo”.
Heloisa Lessa conta que assumiu a presidência do Asilo Santo Antônio em junho deste ano. Segundo a presidente da instituição, a casa foi entregue muito bem-organizada e sem dívidas. Mas o custo de manutenção do local é alto.
“Não economizamos em número de colaboradores porque a própria legislação não permite. Mas possuímos mais pessoal do que o exigido para as ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos) contando com enfermeiras, técnicos em enfermagem, cuidadores, psicóloga, nutricionista, assistente social, corpo administrativo e operacional. Para os demais serviços, contamos com voluntários de diversos setores, profissionais e estudantes de Medicina, Odontologia, Terapia Ocupacional, Educação Física, arte terapia e até com o apoio de professores e estudantes de Direito e Veterinária”, pontua Heloisa Lessa.
Mesmo com um quadro de voluntários farto, a instituição tem compromissos financeiros com a manutenção do prédio, contabilidade, energia, água, internet, alarme, além de alimentação, medicação e fraldas, que são os itens mais onerosos dentro deste panorama. “E não só cuidamos da saúde física como também da mental dos residentes. Temos que comprovar para a SEDS (Secretaria de Desenvolvimento Social) que promovemos recreação para eles. Por isso, periodicamente buscamos proporcionar entretenimento dentro e fora do asilo”, finaliza.