Hospital Mário Palmério deixará de atender segurados do Ipsemg

A partir de 13 de fevereiro o Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) não irá atender os beneficiários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). A parceria esteve vigente desde janeiro de 2017. 

Em nota, a unidade hospitalar afirma que, após várias reuniões com representantes, não houve consenso na negociação que permitisse a readequação da tabela de remuneração dos serviços de saúde prestados pelo MPHU.

Segundo o hospital, os custos hospitalares com insumos, recursos humanos e demais despesas necessárias para a prática assistencial de qualidade sofreram enorme elevação de preços nos últimos anos. “A recomposição dos valores praticados se fez necessária para que se possa manter a mesma qualidade que sempre norteou os serviços prestados pelo MPHU a todos os pacientes”, afirma.

O Mário Palmério esclarece que as renegociações estão sendo praticadas com todas as operadoras e planos de saúde, bem como demais parceiros. O hospital informa ainda que a tabela apresentada pelo MPHU é compatível com os custos de materiais e serviços, inclusive, mais baixa que a oferecida pelo Ipsemg em outras cidades.

“Entretanto, o Ipsemg comunicou ao Hospital que não teria como atender a necessária recomposição das tabelas praticadas, optando pelo encerramento da parceria estabelecida há alguns anos e que vinha sendo mantida com enormes esforços por parte do MPHU”, esclarece o hospital.

Por meio de nota, o Ipsemg disse que dialoga há alguns meses com o MPHU, visando a manutenção do contrato, contudo sem sucesso.

“Diante da situação, o Instituto também tem buscado alternativas de serviços hospitalares no município de Uberaba e, mantém, no município, outros dois hospitais, além de clínicas e consultórios médicos, laboratório e clínicas odontológicas para a prestação de serviços aos beneficiários da região”, diz o comunicado.

A nota enviada pelo Ipsemg ressalta ainda que são publicados periodicamente editais de credenciamento visando recompor a rede assistencial em todas as regiões do estado, de acordo com as possibilidades orçamentárias. “Contudo, eventualmente, para algumas especialidades e locais, há dificuldade em encontrar prestadores interessados”, finaliza.