(Foto: Divulgação PMU)
Na semana passada, o grupo terapêutico Sons do Coração, da Unidade de Atenção ao Idoso (UAI), levou cerca de 20 pessoas para a primeira visita monitorada, promovida pela Seção de Educação Ambiental da Semam, ao Parque Municipal Mata do Carrinho, reaberta ao público no dia 22 de outubro último, após mais de 20 anos fechada.
Desde então, o local tem recebido cerca de 40 pessoas por dia, com aumento de visitas aos finais de semana e feriados. Isso significa que o local já recebeu mais de 900 visitações até o dia 15 de novembro, feriado nacional da Proclamação da República.
Segundo a gerente da UAI, Sáthia Silva de Almeida, o grupo Sons do Coração utiliza a música para promover a socialização, interação e bem-estar.
“Assim, surgiu a ideia de levar os integrantes para conhecer a Mata do Carrinho, uma vez que foi recém-reformada e faz parte da história de vários deles. O encontro favoreceu ainda mais o vínculo entre eles e equipe, e trouxe um momento de lazer, saída da rotina e ocupação dos espaços públicos”, disse. O grupo é coordenado pela psicóloga Gabriela Amaral e pelo instrutor de artes Adriano Mariano.
As visitas monitoradas nos parques municipais são organizadas pela Seção de Educação Ambiental da Semam com alunos de escolas públicas e privadas e colaboradores de empresas durante todo o ano. Em 2023, já participaram desse projeto 286 crianças, adolescentes e adultos, na Mata do Ipê.
A chefe da Seção, Victoria Caroline Silva das Virtudes, destacou que com a disponibilização da Mata do Carrinho, o trabalho deverá ser ampliado e passa a se estender também para os idosos, como ocorreu agora.
Durante a visita dos idosos houve bate-papo e atividades interativas, com a troca de experiências e histórias sobre a própria convivência com aquele espaço, agora revitalizado. Segundo a chefe da Seção de Educação Ambiental, eles recordaram o histórico de depredação e vandalismo e os incêndios que levaram ao fechamento do local por mais de 20 anos. "Os idosos viveram várias experiências naquela floresta e demonstraram um sentimento de pertencimento e de responsabilidade, que cada um tem de cuidar e preservar aquele espaço”, salientou.
Segundo ela, as visitas monitoradas incluem informações sobre a fauna e flora predominantes nos parques municipais e a riqueza dos biomas Cerrado e Mata Atlântica tanto na Mata do Ipê quanto do Carrinho, o microclima e, principalmente, a importância das árvores para o meio ambiente e para a sobrevivência do próprio ser humano. Também é evidenciada a importância biológica tendo em vista ser Área de Preservação Permanente, localizada dentro do perímetro urbano. “Por essa razão são necessárias as constantes manutenções realizadas às segundas-feiras e a recomposição da floresta feita, gradativamente, pela Semam”, concluiu.