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Importados já estão 15% mais baratos

Publicado em 25/09/2009 às 23:52Atualizado em 17/12/2022 às 05:26
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Os tradicionais produtos importados da ceia de Natal deste ano virão com generosos descontos e já animam vendedores e consumidores de Uberaba. A redução dos preços em dezembro será de 15%, em média, se comparada com o mesmo período do ano passado. Segundo Levi Matheus Nunes Simão, proprietário de um estabelecimento que comercializa produtos importados no Mercado Municipal, esta boa notícia deve-se em grande parte ao dólar em trajetória de queda. A redução no consumo dos países europeus, que aumentou a oferta de itens como bacalhau e azeite, também tem influenciado esta baixa nas cifras dos importados.   Nos últimos dias, a moeda fechou em valores que giram por volta de R$ 1,80. No ano, o recuo chega a 22,91%. Como a maior parte das compras é feita pelos comerciantes agora, ainda de acordo com Levi Matheus, os preços atuais permitirão a oferta ao consumidor de produtos mais baratos no final do ano. “Vinhos, frutas típicas das festas natalinas, castanhas estarão mais baratas e deixarão as cestas de final de ano mais acessíveis aos uberabenses”, confirma. Segundo o comerciante, a manutenção do dólar em baixa durante a maior parte do ano foi decisiva para esta nova realidade. “Não adiantaria ele ficar mais barato agora, pois não daria tempo de gerar reflexos. Além disso, as compras já estão sendo feitas e quando a queda fizesse efeito, os estoques já estariam fechados. Também não adiantaria o dólar ficar abaixo dos R$ 2,00 durante um ou dois meses. Mas, como esta situação vem sendo verificada desde o início do ano, os preços caíram”, explica.   Mas, não serão todos os produtos típicos de final de ano que ficarão mais baratos neste ano. As aves frequentemente vistas nas festas natalinas estarão mais caras. Segundo previsão da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o peru e as aves tipo “chester” ou “fiesta” devem ficar cerca de 10% mais caras na comparação com o Natal do ano passado. A explicação para a alta está no milho, que sofreu reajustes de preço no mercado internacional neste ano, principalmente em função do uso do insumo na produção de etanol pelos Estados Unidos.       

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