A maioria das decolagens, realizadas desde a semana passada, é de aviões particulares de produtores e autoridades que vêm a Uberaba para participarem da feira
Somente nesta quarta-feira, foram registradas mais 60 operações (Foto/Divulgação)
Além do aumento do movimento no setor hoteleiro, de bares e restaurantes, a 89ª ExpoZebu também movimenta o Aeroporto de Uberaba - Mário de Almeida Franco. Segundo o diretor, Guilherme Zapola, o número de operações está, pelo menos, 40 vezes maior do que o cotidiano. Os dias com maior movimentação foram no último fim de semana.
Em entrevista à Rádio JM, Zapola conta que o crescimento no movimento do aeroporto é pontual e esperado todos os anos. No entanto, em 2024, o tráfego tem sido ainda mais expressivo. “Houve uma baixa durante os anos de pandemia. Depois, houve recuperação. Agora, estamos já a pleno vapor, pelo menos olhando os dados históricos. Existe uma grande chance de batermos recorde este ano. A gente precisa esperar acabar o evento”, afirma.
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A maior parte dos voos é de aeronaves particulares, que lotaram o pátio do local na sexta-feira (26) e no sábado (27). De acordo com Guilherme, até o momento, estes foram os dias com maior movimentação. Porém, a expectativa é de que o feito se repita neste fim de semana.
“A gente ainda prevê que entre hoje e sábado possamos ter uma noite parecida com aquela, porque estamos recebendo muitos pedidos de pouso. É algo que não é diferente dos anos anteriores, muito provavelmente por conta do Comcebu (Congresso Mundial de Criadores de Zebu). Em geral, a ExpoZebu, pelo que a gente olha nos gráficos de movimento, tinha um pico no primeiro fim de semana, e no segundo fim de semana, um pico bem menor, mais singelo. Este segundo final de semana, a começar por ontem [dia 1º], que teve um feriado também no meio da semana, teve um pico muito expressivo”, afirma o diretor.
Somente nessa quarta-feira, foram registradas mais 60 operações, cerca de 40 vezes mais do que em um dia comum. Conforme Zapola, hoje o pátio do aeroporto conta com 20 posições, além dos hangares que comportam de 15 a 20 aeronaves, cada um.
“Para esse tipo de evento, são feitos dois estudos, que são avaliações de risco operacional e de peso. É bem técnico. Nós escolhemos posições que não são regulares de uma aeronave. Em outros meses, ela não pararia, não existe essa posição definitiva, mas, para grandes eventos, a gente faz estudos e percebe posições que a gente consegue alocar aeronaves com segurança e não deixa de tratar o público”, finaliza.