Em relação aos procedimentos já realizados, não há relatos de complicações pós-cirúrgicas
Aditivo para a segunda fase do mutirão de catarata está na etapa final, visando atender novos casos. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 900 pessoas ainda aguardam na fila eletrônica o procedimento cirúrgico. Ainda em andamento, a primeira fase do mutirão já beneficiou mais de 700 pessoas com a realização de mais de mil cirurgias, além de 7.137 exames e consultas. Os atendimentos são realizados por meio de um convênio do governo municipal com o Hospital São Paulo, que é uma referência em oftalmologia.
A Secretaria Municipal de Saúde informou ao Jornal da Manhã que ainda há um saldo remanescente para a conclusão da primeira fase do mutirão, mas um novo aditivo está em fase de conclusão para atender novos casos. Em relação aos procedimentos já realizados, não há relatos de complicações pós-cirúrgicas, de acordo com a pasta.
O diretor do Hospital São Paulo, o médico oftalmologista Ramiro Neto, afirmou ao Jornal da Manhã que cerca de 25% dos pacientes avaliados não passaram por cirurgia devido a doenças ou à necessidade de um atendimento específico. Em nota, a SMS informou que “em relação aos pacientes que não puderam ser operados e o prestador informou a SMS, estão sendo encaminhados para o Hospital de Clínicas da UFTM que é referência no município para atendimento de oftalmologia hospitalar”.
O contrato da fase inicial com o Hospital São Paulo tem validade por 12 meses e pode ser prorrogado por até 48 meses para prestação complementar de serviços. Há casos de pacientes que aguardavam na fila desde 2018. Para realizar o mutirão de cirurgias de catarata, o Município previa efetuar o repasse pós-produção de até R$ 1.199.682,40 ao estabelecimento. Os recursos são oriundos de emendas parlamentares, indicadas pelos deputados Charles Evangelista, Lincoln Portela, Aelton Freitas, André Janones e Aécio Neves.