CIDADE

Opositores cobram ação da PMU na prevenção à suspeitas de gripe suína

Gisele Barcelos
Publicado em 24/08/2009 às 00:42Atualizado em 20/12/2022 às 10:59
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Oposição avalia como insuficientes as medidas adotadas em Uberaba para combater a gripe suína. Para lideranças políticas, a Secretaria de Saúde deve imprimir mais transparência em relação aos casos suspeitos na cidade e também agilizar o tratamento dos pacientes, independente do resultado dos exames. De acordo com o deputado estadual Fahim Sawan (PSDB), a população precisa de um ponto de referência em caso de suspeita, com médicos qualificados para iniciar o tratamento de forma imediata. “O médico tem condições de fazer o diagnóstico clínico, pelo que o paciente está sentindo. Não precisa o resultado definitivo do exame para começar a se tratar. O médico não pode esperar. Nesse momento, é melhor errar por excesso de zelo do que passar batido,” critica.   O tucano salienta também que as autoridades não podem esperar mais casos em Uberaba para tomar providências e pondera que a morte de mulher por suspeita de gripe suína comprova a falta de estrutura para combater a doença. Fahim lembra que o diagnóstico rápido é essencial porque o remédio só faz efeito nas primeiras 72 horas da contaminação. “Não vamos esperar que alguém muito importante se contamine para depois vir a público e dizer que realmente tem”, cobra. Já o deputado federal Marcos Montes (DEM) afirma estar preocupado com a doença que se instala rapidamente país afora. Segundo ele, as ações adotadas em Uberaba estão deixando a desejar: “A medicina indica que a prevenção é um dos grandes caminhos para não se chegar a complicações e o que se tem feito pelo Brasil é a prevenção. Temos que tomar medidas drásticas,” completou.   Montes elogia a atitude do grupo maçônico, que cancelou um evento que aconteceria semana passada e previa público de cinco mil pessoas. “Fico assustado ainda com tanta aglomeração que está tendo na cidade”, disse, referindo-se ao show sertanejo realizado recentemente e à Feira da Abadia. Para representante da esquerda radical, Adriano Espíndola (PSTU), a negativa das autoridades quanto à existência de gripe A em Uberaba é estranha, especialmente quando a vizinha Uberlândia tem vários casos registrados. “O caso da senhora que morreu e do juiz que confirmou pessoalmente estar com a doença não viriam à tona se dependesse do poder público. A Prefeitura está fazendo loteria com a saúde das pessoas”, conclui.

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