A criança precisou levar pontos de sutura na orelha machucada em Cemei, em Uberaba (Foto/Arquivo família)
Um bebê de um ano e três meses sofreu um corte profundo na orelha enquanto estava sob custódia de educadores do Centro Municipal de Educação Infantil Marília Barbosa Pacheco Silva, no Jardim Califórnia. O fato ocorreu no dia 28 de fevereiro e a mãe relatou o caso ao Jornal da Manhã, após ver a notícia de uma criança que sofreu cinco mordidas na mesma unidade de ensino.
A reclamante disse educadores do Cemei chamaram para buscar a criança na escola e, ao chegar ao local, o bebê já apresentava o ferimento na orelha e estava ensanguentado. “Minha filha foi buscar o menino e, quando chegou lá, viu o ouvido do menino todo cheio de sangue. A diretora e mais duas de lá disseram que ele bateu o ouvido na grade”, relata.
A mãe da criança disse que tinha enviado outra filha para buscar a criança e ficou muito assustada quando viu a situação do bebê ferido. Outro ponto questionado é não comunicarem o fato com antecedência. “A negligência é tanta que não ligaram na hora do acontecido e mais tarde ligaram dizendo que ele tinha machucado”.
O bebê, conforme relatos, foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento do Mirante e foram dados dois pontos para sutura do corte. Em outra explicação, a responsável pelo Cemei teria informado que outra criança maior estava próxima, puxou o bebê que caiu e bateu em uma quina.
A reportagem do Jornal da Manhã voltou a acionar a Secretaria Municipal de Educação sobre o fato relatado. Em nota, a pasta pontua que “a direção da unidade escolar cumpriu rigorosamente o protocolo de atenção, cuidado, apuração, notificação e esclarecimento dos fatos para os responsáveis no episódio citado”.
Ainda de acordo com a Semed, “a equipe, de imediato, prestou toda a assistência necessária para a criança e contatou a família para elucidação do ocorrido. Além disso, buscou manter comunicação direta com os responsáveis para acompanhamento do caso. A aluna envolvida já retornou às atividades escolares normalmente”.
Como a criança machucou, no entanto, não foi esclarecido pela pasta.