O projeto acontece a partir de intervenção grupal, com atividades de reconhecimento do corpo, consciência corporal e autorregulação (Foto/Divulgação)
O Projeto de Extensão “VenceDor”, do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), iniciou um grupo de atendimento a trabalhadores com dor crônica por meio de educação em saúde, gerenciamento da dor, promoção de saúde e prevenção de agravos.
O projeto é uma parceria entre o grupo de pesquisa Netras (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Trabalho, Participação Social e Saúde/UFTM) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), da Secretaria Municipal de Saúde, e acontece no próprio Cerest, toda terça-feira, das 14h às 16h30.
A equipe desse projeto de extensão é composta por discentes de Terapia Ocupacional da UFTM (dos 5º, 6º e 8º períodos), alunos do Programa de Pós-Graduação em Atenção à Saúde PPGAS/UFTM, por profissionais do Cerest (fisioterapeuta, enfermeira e assistente social) e pelo terapeuta ocupacional do Centro Especializado de Reabilitação – CER-II (municipal).
O projeto acontece a partir de intervenção grupal com atividades de reconhecimento do corpo: consciência corporal e autorregulação; técnicas de apoio à ocupação minimizando a sensação de desconforto e a incapacidade funcional decorrente da dor crônica; autogestão e educação em saúde; envolvimento em ocupações de lazer e recreativas, e avaliação e orientações verbais e escritas de redimensionamento da rotina diária, técnicas de proteção articular e conservação de energia.
“Este projeto pretende auxiliar socialmente não apenas a um retorno ou na realização das atividades de trabalho de forma bem-sucedida, mas também à uma rotina saudável com bem-estar em outros aspectos da vida. A oferta desse serviço de saúde especializado na cidade de Uberaba é quase nula, principalmente para a população que depende do SUS. Assim, os possíveis resultados do Projeto VenceDor poderão proporcionar cuidados de qualidade à saúde, expandindo os serviços já oferecidos pelo Cerest e, de forma mais ampla, às perspectivas de desenvolvimento político e social da população mais carente da sociedade que ocupa nossos serviços públicos de saúde”, comentou a professora Fabiana Caetano Dutra, coordenadora do projeto.