BERÇÁRIO DO AEDES

Piscina suja causa preocupação na vizinhança no bairro Mercês

Prefeitura diz que esteve no local e não encontrou focos do mosquito, mas moradores da região se mostram preocupados com a situação de imóvel localizado na rua Jaime Bilharinho

Rafaella Massa
Publicado em 02/02/2024 às 21:41
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Morador das imediações encaminhou foto em que mostra a água esverdeada da piscina do imóvel, desocupado há mais de quatro meses (Foto/Reprodução)

Morador das imediações encaminhou foto em que mostra a água esverdeada da piscina do imóvel, desocupado há mais de quatro meses (Foto/Reprodução)

Nova reclamação em relação à piscina suja e com possível foco do mosquito transmissor da dengue, zica e chikungunya foi encaminhada ao Jornal da Manhã. No bairro Mercês, a vizinhança está preocupada com espaço que aparenta estar bem sujo e denuncia possíveis focos do Aedes aegypti. A Prefeitura de Uberaba alega que, após vistoria, não foi constatado nenhum foco para dengue.

Ao JM, denunciante relata que o local fica na rua Jaime Bilharinho e está fechado, sem habitantes. “Já faz mais de quatro meses que a proprietária da casa não limpa a piscina; ela [a casa] não está alugada, e sim fechada. Nesse tempo de dengue, não tem condições; já foi feita reclamação no Departamento de Posturas da PMU (Prefeitura Municipal de Uberaba) e até hoje nada”, afirma. A reclamação ao Departamento de Posturas teria ocorrido em 8 de janeiro de 2024.

A reportagem do Jornal da Manhã entrou em contato com a Prefeitura de Uberaba em busca de posicionamento sobre a situação. Em nota, a governo municipal afirma que agentes de combate a endemias estiveram na terça-feira (30) no endereço citado. “Foram realizados trabalho orientativo e vistoria no local, não sendo constatado nenhum foco para dengue. Em casos de dúvidas, denúncias e solicitações, os atendimentos ocorrem pelo Disque Dengue, no 3317-4660, ou no telefone 3315-4173”, pontua nota.

Recentemente, caso similar foi relatado na avenida Doutor Abel Reis. Conforme fotos enviadas ao Jornal da Manhã, o local aparenta estar abandono. A piscina, com água completamente esverdeada, sugere que não é limpa há muito tempo. Ainda, o quintal está repleto do mato alto. “Quero denunciar o terreno ao lado, a piscina está suja e o local com muito mato. Muitos pernilongos, baratas”, afirma denunciante.

A Prefeitura informou que, na quarta-feira (31), agentes de combate à endemias foram até o endereço apontado, realizaram o trabalho no local e nenhum foco do Aedes aegypti foi encontrado.

O primeiro Levantamento do Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 registrou infestação predial de 6,7%. O resultado aponta risco de surto de dengue, conforme os parâmetros do Ministério da Saúde. Os cinco bairros com o maior número absoluto de imóveis com a presença do mosquito são: Santa Marta, Parque São Geraldo, Jardim Maracanã, Residencial 2000 e São Benedito. As larvas do mosquito foram encontradas em mais de dez imóveis.

No entanto, em termos percentuais, bairros que apontaram maior incidência do Aedes aegypti são diferentes da lista de localidades que registraram mais imóveis com a presença do mosquito.

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