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Planejamento promete a presidente da Câmara estudo sobre estacionamento da Leopoldino

Luiz Henrique Cruvinel
Publicado em 07/07/2023 às 11:10
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Trecho entre a avenida Guilherme Ferreira e a rua João Pinheiro estaria de fora da proposta em primeiro momento, segundo Fernando Mendes (Foto/Arquivo/JM)

A possibilidade de retorno das vagas de estacionamento em grande parte da extensão da avenida Leopoldino de Oliveira está sob estudo da Secretaria de Planejamento (Seplan), em pedido do presidente da Câmara Municipal de Uberaba, Fernando Mendes. O resultado deve ser apresentado ainda nesta sexta-feira (7). 

O presidente da Casa, em entrevista à Rádio JM, reforçou que mantém o entendimento sobre a necessidade de estacionamentos na Leopoldino para requentar o comércio da região central. Ele chegou a promover um movimento de “fora BRT” na Câmara no começo de junho, mas recuou da ideia primária, deixando apenas a sugestão de volta das vagas. 

Em conjunto com a Seplan, ficou acordado um estudo técnico sobre a viabilidade da proposta. “A secretária Isabella Soares está me devendo um estudo de uma empresa terceirizada. Eu vou lá no Executivo hoje [sexta-feira] ‘cobrar essa fatura’. É uma das observações que mais faço ênfase”, declarou o presidente da Câmara. 

Porém, Fernando Mendes entende que, em alguns trechos, não seria possível retornar com o estacionamento na via no primeiro momento, como é o caso do trajeto entre a avenida Guilherme Ferreira e a rua João Pinheiro. “A minha sugestão foi que deixasse livre no interstício entre a avenida Guilherme Ferreira e a rua João Pinheiro, porque entendo que ali há um estreitamento da Leopoldino e não caberia nesse primeiro momento”, revelou, à Rádio JM. 

Uma das condições que viabiliza o retorno do estacionamento é o tamanho dos ônibus BRT, que são menores em relação aos interbairros e deixariam mais espaço para o tráfego de carros de passeio.  

Outro pedido de Fernando Mendes ao estudo é a possibilidade de criação de “bolsões de estacionamento”, que nada mais seriam que espaços próximos a uma estação ou área de desembarque na região central. É uma estratégia utilizada em alguns países do mundo para desestimular o uso do automóvel e reduzir congestionamentos, sobretudo de pessoas que vivem em áreas mais afastadas do centro, por meio da integração do carro com os sistemas de transporte público. Desta forma, as pessoas são estimuladas a deixar seu carro em alguma estação mais distante e seguir seu trajeto por meio do transporte de média e alta capacidade, reduzindo assim os congestionamentos, os tempos de viagem, a poluição e o número de colisões causados pelo uso massivo do automóvel nestas áreas. 

“E eu estou feliz porque vejo muito trabalho na Seplan e no governo em geral para solucionar problemas de estacionamento no centro. Vejo ideias de bolsões de estacionamento por parte deles, independentemente das manifestações. E disso eu não abro mão”, finaliza o presidente da Casa. 

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