Prefeitura ainda não sabe se 2ª colocada na licitação assumirá a obra do Mercadão

Após a noticiada rescisão contratual com a Elis Construções, Terraplanagem e Transportes, de Goiânia, a Prefeitura ainda não sabe se a segunda colocada na licitação, de Sergipe, assumirá a obra de reforma do Mercado Municipal. Ainda não houve nenhuma sinalização por parte da empresa, e o processo de rescisão com a antiga construtora, diversas vezes notificada por atraso nas ações, ainda deve durar cerca de 30 dias. 

A ideia, segundo o secretário de Agronegócio Agnaldo Silva, é evitar que seja realizada outra licitação. Por isso, a primeira alternativa é acionar a segunda colocada no processo, uma empresa de Sergipe. No entanto, ainda não houve manifestação por parte do empreendimento sobre assumir ou não a reforma. "Ainda não chegaram informações sobre a aceitação ou não", afirmou o secretário Agnaldo Silva.

A Elis Construções venceu a licitação, em junho do ano passado, por apresentar o menor valor, no total de R$ 4.028.178,95, com prazo de término em 10 meses. A obra previa, dentre outras coisas, reformas hidráulico-sanitárias, elétrica, novo telhado, instalação de elevador, pintura geral do prédio e reforma do entorno do Mercado, com novo piso. 

Porém, desde o início das operações, mostrou que talvez o barato tenha saído caro. Alguns meses após a publicação da vencedora, a Prefeitura teve que disponibilizar um aditivo de R$ 220 mil para instalação de forro e piso emergencial.

Depois, subsequentes atrasos e problemas geraram notificações para a empresa, que chegou a abandonar o canteiro de obras no fim do ano passado, retornando apenas em janeiro. Esse episódio ainda resultou em um pedido de mais 10 meses para concluir o serviço.

Até que, em fevereiro, a situação ficou drástica e a Prefeitura optou pela rescisão contratual. Em reunião com representantes dos permissionários do Mercado, o secretário municipal de Agricultura, Agnaldo Silva, informou que quatro notificações foram feitas à construtora devido aos atrasos e também devido à suspensão dos serviços no fim do ano passado. Segundo ele, o intenso período chuvoso dificultou ainda mais a evolução da obra.