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Após comunicarem paralisação, creches recebem repasse da PMU

Cinco instituições ainda receberão os recursos nos próximos dias, mas a situação foi acertada com 14 entidades e insumos da merenda foram entregues a todas elas

Gisele Barcelos
Publicado em 17/03/2025 às 16:30Atualizado em 17/03/2025 às 21:12
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Após creches comunitárias comunicarem a paralisação das atividades a partir desta semana, a Prefeitura informou que o repasse financeiro foi regularizado ontem para 14 entidades. Apenas cinco instituições ainda não receberam a verba.

A liberação da verba foi acertada em reunião de emergência realizada no fim de semana com os representantes das creches conveniadas.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura, o repasse total de R$1.810.608,28 foi efetuado ontem para 14 entidades. Em nota, a Administração Municipal posicionou que a verba para o restante das instituições deve ser liberada até o fim de março.

Além disso, creches denunciaram não ter recebido alimentos para o preparo da merenda escolar. A Creche Nossa Senhora do Rosário comunicou a paralisação de atividades por tempo indeterminado porque os itens não foram fornecidos na semana passada e não havia estoque para continuar o atendimento aos alunos a partir dessa segunda-feira (17).

Segundo as informações da assessoria de imprensa da Prefeitura, seis creches conveniadas não recebem repasse financeiro, sendo atendidas apenas com insumos e profissionais.

A assessoria justificou que o atraso no fornecimento dos alimentos para a merenda ocorreu porque a licitação para a compra dos insumos foi fracassada.

Ainda assim, a Administração Municipal manifestou que o problema não atingiu todas as creches e assegurou que o abastecimento foi regularizado antes da hora do almoço, com o envio dos insumos para as instituições que solicitaram à Prefeitura.

Na semana passada, as creches conveniadas relataram estar aguardando há mais de um mês a liberação de recursos pela Prefeitura, o que inviabilizou o pagamento de fornecedores, salários dos funcionários e, também, de contas de água e energia elétrica. O governo municipal justificou que o problema não foi causado por falta de recursos, mas sim por uma falha técnica no sistema de pagamentos da Prefeitura.

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