Prefeito Anderson anunciou para esta semana o início dos trabalhos de retirada das famílias de áreas de risco. Até ontem coordenador da Defesa Civil não havia sido comunicado
Prefeito Anderson Adauto (PMDB) anunciou para esta semana o início dos trabalhos de retirada das famílias de áreas de risco, mas até a manhã de ontem o coordenador da Defesa Civil, Sérgio Campos, não havia sido comunicado da decisão.
Nem todas as pessoas residentes em áreas mencionados vulneráveis pela Defesa Civil serão encaminhadas para outras localidades. A princípio, 12 famílias serão abrigadas em casas provisórias e apenas após a conclusão da obra do Jardim Gameleira é que o grupo terá moradia definitiva.
Para Lurdes Maria de Sousa, moradora da avenida Rosa Maria Frange, na Vila Esperança, apesar da preocupação com o risco de deslizamentos, nenhuma providência foi tomada. Lurdes decidiu não esperar mais a administração pública e vai se mudar por conta própria.
Designado para atuar no trabalho de retirada das famílias dos locais que oferecem risco com a ocorrência de chuvas, o gerente do Programa de Iluminação do Município, Ildeu Menezes, explicou que o prefeito avançou no programa para a construção do Jardim Gameleira, mas enfrentou problemas de ordem licitatória.
Segundo Ildeu, as famílias irão por ora para o Jardim Copacabana. “Elas serão levadas para o bairro temporariamente. A gente faz a negociação diplomática, mostra a casa, mas enfrentamos problemas com a estação de tratamento de esgoto do bairro, que ainda não foi instalada. Estamos aguardando a conclusão”, pontuou.
O presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Samir Cecílio, desmentiu essa informação. Ele disse que hoje já começa a transferência das doze famílias que moram em situação de risco. “Estamos trabalhando para que até essa semana essa situação seja resolvida”, ponderou o presidente.
Segundo ele, seis famílias instaladas em áreas de iminente risco de desabamento serão deslocadas para imóveis localizados no Residencial 2000. Conforme Samir Cecílio, os imóveis foram desocupados por desacordos comerciais. A Cohagra também dará continuidade à transferência de outras seis famílias, alugando provisoriamente imóveis em diferentes locais da cidade. Estas ficarão residindo nas moradias até a entrega das obras do Residencial Gameleiras – destinado a famílias instaladas em áreas de risco ou ilegais. As obras serão iniciadas após o período de chuvas.