"Se ocorre, é crime e deve ser investigado", diz o presidente da Codau, José Waldir de Sousa Filho, sobre as denúncias de hidrômetros antigos sendo vendidos a ferros-velhos em Uberaba. Em entrevista à Rádio JM, ele complementa que não há nenhum registro na Codau sobre o assunto até o momento, e é de responsabilidade das autoridades policiais apurarem os possíveis casos.
José Waldir explicou que, quando a Codau realiza a troca de hidrômetros, os equipamentos antigos são recolhidos e encaminhados para o almoxarifado da Companhia. Posteriormente, a empresa vencedora da licitação da troca é responsável por reciclar os materiais e componentes metálicos desses hidrômetros para a produção de novos equipamentos.
Ele destacou que a venda de hidrômetros antigos em ferros-velhos seria ilegal e caracterizaria um ato de roubo ou furto. Ele enfatizou que a Codau segue um rigoroso critério estabelecido em editais e termos de referência para garantir o correto descarte e reciclagem dos equipamentos antigos, evitando o desvio para locais não autorizados.
"Se algum hidrômetro foi parar em um ferro-velho, isso é fruto de roubo ou furto, e deve ser investigado pelas autoridades competentes. A empresa que fornece os hidrômetros não os vende para ferros-velhos; ela desmonta e recicla os componentes metálicos para a produção de novos equipamentos. Portanto, é importante investigar quem desvia esses hidrômetros do processo adequado", afirmou o presidente da Codau.
José Waldir de Sousa Filho também ressaltou que a denúncia sobre a venda de hidrômetros antigos em ferros-velhos ainda não chegou oficialmente à Codau, mas a Companhia está disposta a cooperar plenamente com qualquer investigação.