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Presidente do Sinhores defende restaurante no mezanino do Mercadão em vez de choperia

Joanna Prata
Publicado em 09/11/2025 às 15:57
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O ambiente e o perfil do público tornam o local mais adequado para a instalação de um restaurante (Foto/Divulgação)

A proposta da Secretaria do Agronegócio de reabrir uma choperia no mezanino do Mercado Municipal, com ampliação do horário de funcionamento do espaço, não é vista como viável pelo presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Uberaba (Sinhores), Fernando Abdalla. Para ele, o ambiente e o perfil do público tornam o local mais adequado para a instalação de um restaurante. 

O secretário Renato Tiveron defende a retomada da choperia e aposta que a extensão do horário de funcionamento — permitindo o acesso até por volta das 22h — pode atrair empresários interessados. Segundo ele, uma das ideias é manter aberta apenas a entrada superior do Mercado, com acesso independente, o que viabilizaria o funcionamento noturno. “É um atrativo para quem sai do trabalho ter, no centro da cidade, uma choperia com um charme especial dentro do Mercado”, afirmou o secretário. 

Abdalla, no entanto, vê o projeto de forma diferente. Ele argumenta que o modelo de choperia não se sustenta sem operar no período noturno e que, mesmo com ajustes no horário, o espaço não é o mais apropriado para esse tipo de negócio. “Uma choperia, que é o foco principal da ocupação, não se sustenta sem abrir à noite. E o ambiente do Mercado Municipal não é tão propício para isso”, avaliou. 

Para o presidente do Sinhores, o público uberabense tem outro perfil de consumo. “O povo de Uberaba gosta de sentar na calçada, de comer um churrasquinho, de ir ao espetinho. O ambiente do Mercado é diferente dessa proposta de entretenimento noturno”, destacou. 

Abdalla ressaltou ainda que o setor de alimentação vive um bom momento, com abertura de novos bares e a chegada de grandes redes de restaurantes à cidade, mas reforçou que o planejamento precisa levar em conta a vocação do espaço. “A sugestão, pelo que temos conversado, é virar a chavinha e pensar em um restaurante. Um local que possa atender o público do próprio Mercado e do entorno, oferecendo almoço, lanche e café”, disse. 

O dirigente também citou questões de segurança e acesso, caso o funcionamento noturno seja adotado, e lamentou que o sindicato não tenha sido consultado na elaboração da proposta. “Nós, do Sinhores, não fomos procurados para tratar do assunto, mas estamos à disposição. É importante ouvir quem está na ponta, quem vive o dia a dia do setor”, concluiu Abdalla. 

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