CIDADE

Professores vão pressionar Estado a pagar novo piso nacional

O governo federal concedeu um reajuste de 7,86% no piso salarial dos professores para 2010, o que eleva o menor salário da categoria para R$ 1.024,67, considerando

Fernando Natálio
Publicado em 07/01/2010 às 00:28Atualizado em 20/12/2022 às 08:40
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O governo federal concedeu um reajuste de 7,86% no piso salarial dos professores para 2010, o que eleva o menor salário da categoria para R$ 1.024,67, considerando uma jornada semanal de 40 horas. O novo piso passou a vigorar a partir de 1º de janeiro.

Baseado nessa definição, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte Uberaba) vai, de agora em diante, intensificar a pressão sobre o governo de Minas em busca do pagamento do piso salarial para a categoria.

Segundo Sônia Regina Monte, presidente do sindicato, o governo estadual segue inflexível nesta questão, dificultando a adoção do piso, e as negociações estão travadas. “Mesmo assim, manteremos esta reivindicação e estamos confiantes no cumprimento desta determinação do presidente Lula, reforçada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Ganhamos aliados de peso nesta disputa e esperamos uma definição sobre este assunto do Supremo Tribunal Federal em fevereiro”, disse.

Ainda de acordo com a dirigente sindical, o governo de Minas, através da secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Renata Vilhena, admitiu apenas conceder um aumento salarial. “Mas este não é o nosso pleito. Vamos continuar a briga pelo pagamento do piso”, afirmou.

Para Sônia Regina, mesmo que for pago o piso proporcional às 24 horas semanais, ao invés das 40 horas semanais, será vantajoso para a classe. “Neste caso, a tabela salarial começará com R$ 614,00 e já teremos uma melhoria satisfatória”, avaliou.

No dia 30 de dezembro, o ministro Fernando Haddad (Educação) defendeu o reajuste do piso, dizendo que o aumento é “suportável” para os orçamentos de Estados e municípios. Segundo ele, houve um aumento de R$ 2 bilhões nos repasses do Fundeb (Fundo de Educação Básica), da União, que passaram de R$ 5 bilhões para R$ 7 bilhões.

Se não houver acordo com o governo estadual, alerta Sônia Regina, serão promovidas novas greves ainda no primeiro trimestre.

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