CIDADE

Projetos de ressocialização de presos em Uberaba são destacados pelo MJ

Gislene Martins
gislene@jmonline.com.br
Publicado em 12/01/2010 às 22:39Atualizado em 20/12/2022 às 08:36
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O Ministério da Justiça, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), fez uma radiografia para identificar as boas práticas criadas e aplicadas no sistema penitenciário brasileiro, incluindo Uberaba. No levantamento nacional das diferentes formas para ressocializar presos, ficou demonstrado que todas as regiões têm como denominador comum a preocupação com a reintegração social do preso.

 

No Amazonas chama atenção o projeto de liberação de créditos financeiros a egressos do sistema penitenciário em Minas Gerais, o destaque ficou para Penitenciária de Uberaba em parceria com a Uniube.  Um programa da Universidade de Uberaba garante ensino superior para condenados.

O projeto iniciado em outubro de 2007, é focado em curso de formação de tecnólogos na área sucroalcooleira, com período de duração de três anos. O curso é proporcionado a partir de uma bolsa dada ao detento, beneficiando atualmente quatro recolhidos na unidade, além de outros que já receberam alvará de soltura, mas não abandonaram aulas do curso a distância, com aulas pelo computador. 

 

O levantamento agora divulgado pelo Depen não diz, mas existem outros projetos implementados naquela penitenciária. A empresa Gina, por exemplo,  emprega 80 condenados recolhidos na Penitenciária de Uberaba, número que deve chegar a 116 conforme contrato em vigor. Todos os beneficiados trabalham dentro da unidade prisional produzindo prendedores de roupa.

A empresa Da Granja também se prepara para empregar 20 presos em regime semi-aberto e aberto, estando o contrato em fase de redação, conforme informou ontem o diretor da Penitenciária José Xavier, lembrando que dez condenados trabalham no Horto Municipal.

 

Há outros trabalhos em andamento, com formação de mão-de-obra. Na véspera do Natal 17 presas se concluíram no curso de informática. Também 17 apenados estão na fase final de curso para marceneiro, com formatura marcada para o dia 13 fevereiro. Na sequência, terá início um curso de padeiro dentro da unidade prisional.

Na avaliação de José Xavier, o bom resultado do trabalho de ressocialização dos condenados pode ser avaliado em números. Conforme o diretor, do total de 688 apenados que deixaram a penitenciária após passar por trabalhos diversos de ressocialização, 81% não retornaram, índice próximo daquele alcançado pelo Projeto Apac que é de 89%.

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