Museu de Peirópolis (Foto/Divulgação)
Após críticas sobre o fechamento do Museu de Peirópolis nos finais de semana e feriados, a reitora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Marinalva Barbosa, afirmou que a situação está sendo tratada como prioridade pela instituição. Segundo ela, esta é uma demanda dos recursos humanos, mas a universidade já trabalha em soluções estruturais que envolvem desde reformas físicas até novas políticas de funcionamento e captação de recursos. As novidades foram divulgadas inicialmente na coluna Alternativa.
“Estamos prestes a iniciar a reforma do museu, e junto com isso, sigo fazendo gestão junto ao MEC pela recomposição do nosso quadro de servidores. Precisamos estabelecer uma política mais clara e estruturada de atendimento para os nossos museus”, explicou a reitora em entrevista recente à Rádio JM.
A expectativa da UFTM é que as mudanças comecem a ser sentidas ainda em 2025. A reforma do Museu de Peirópolis está em fase de licitação e deve ser iniciada nas próximas semanas. A obra contempla, inicialmente, o museu menor, que passará por uma recuperação emergencial com recursos destinados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Além disso, a universidade também trabalha em tratativas para a ampliação do Museu dos Dinossauros, com a possibilidade de cessão de imóveis vizinhos ao complexo para expansão do espaço.
A reitora ainda reforça que um dos principais compromissos da instituição é garantir o funcionamento dos museus também aos sábados, domingos e feriados. “É uma questão que passa por demanda de recursos humanos, mas estamos buscando corrigir essas falhas e dar respostas estruturais. Queremos estabelecer regras de atendimento para a comunidade, inclusive cobrar taxas de serviços e ampliar a recepção a escolas”, afirmou.
De acordo com ela, até o fim de 2025, a comunidade deve começar a perceber os resultados. “Estamos em prospecção de recursos e políticas para nossos museus. Espero que até o final do ano tenhamos respostas mais efetivas para todos que frequentam e valorizam esses espaços”, completou.