Corte de árvores do Clube Sírio Libanês deixa moradores apreensivos. A discussão gerada por vizinhos do clube questionava a regularidade da ação.
As seis palmeiras do tipo leque plantadas na entrada da associação apresentavam pouco mais de um metro de distância entre si, e na manhã de ontem uma equipe da Secretaria de Meio Ambiente trabalhava na remoção.
Na tentativa de tranquilizar os moradores que estavam preocupados com a atitude, o presidente Luís Fernando Trevisani esclareceu que a decisão foi tomada levando em conta o bom senso e tendo como objetivo a segurança da comunidade.
De acordo com ele, as palmeiras estavam crescendo abafadas, uma empurrando a copa da outra em sentido contrário, inclusive, algumas delas enraizadas sobre uma caixa de concreto, onde passa toda a fiação da rede telefônica e sistema de energia do clube. “Há alguns dias já tinham até rompido o fio do telefone, elas não estavam seguras e colocavam em risco todos que residem nas proximidades e frequentadores do clube”, explicou.
Luís Fernando ainda ressaltou que, apesar de se tratar de espécies produzidas em laboratório e não darem fruto ou semente, as palmeiras serão replantadas em um espaço num condomínio fechado, próximo à sede da Prefeitura.
A solução para o replantio na entrada do clube já está sendo pensada e em breve outra espécie será colocada. “Não quero fazer nada a esmo, quero plantar uma árvore que não ofereça risco e tenha uma estética interessante correlacionada ao Clube Sírio, o cedro é uma planta que diz respeito ao Líbano”, concluiu.