Na semana anterior, médicos residentes de Minas Gerais decidiram, em assembleia realizada na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que irão manter a paralisação que já dura 21 dias. Para dar continuidade aos protestos realizados pela categoria, estudantes anunciaram ainda uma passeata no centro da capital, Belo Horizonte, hoje, e uma paralisação geral no dia 13.
Em Uberaba, os médicos residentes grevistas aguardam orientações da Associação Nacional dos Médicos Residentes. De acordo com o membro da Comissão de Greve, Paulo Magno Guimarães, nos próximos dias os profissionais que aderiram à movimentação preparam nova reunião para discussão do cronograma de atos públicos.
Segundo Guimarães, a greve continua, mas não há sinalização de estratégias para mobilizar a sociedade.
O residente não soube precisar se o atendimento na cidade sofrerá uma paralisação geral, como a promessa em outros estados, mas garantiu que tudo está sendo pensado de forma a poupar a população de transtornos.
A categoria reivindica um reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio, pagamento do auxílio-moradia e auxílio-alimentação, além da extensão da licença-maternidade para seis meses. “Não podemos adiantar nenhuma ação ou fazer compromissos sem a certeza de um norte da associação, mas nós não desistimos de lutar por direitos”, completa.