(Foto/Reprodução)
Balanço apresentado pela RHI Magnesita, que atua no ramo de soluções refratárias para processos de altas temperaturas aponta que, em 2024, a empresa evitou a emissão de mais de 50 mil toneladas de CO₂ na atmosfera com a coleta de cerca de 30 mil toneladas de materiais refratários usados no mercado brasileiro.
De acordo com a empresa, todo este material foi destinado para o processo de reaproveitamento para produção de novos produtos refratários, resultado do fortalecimento da economia circular na indústria. A Magnesita também alcançou um recorde na América do Sul ao atingir uma taxa de 12,5% na utilização de matérias-primas circulares. Segundo a Head de Reciclagem da RHI Magnesita para a América do Sul, Raquel Oliveira, a empresa desenvolveu uma estratégia global que integrou a reciclagem em todas as fases da cadeia de valor, abrangendo desde a captação e processamento até a produção e comercialização de seus produtos.
Conforme Raquel Oliveira, há mais de dez anos, a empresa vem recuperando materiais recicláveis do mercado local. Em Minas Gerais, opera uma unidade especializada na reciclagem de refratários, situada em Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço. Já na Argentina, a planta opera com a utilização de eco-bricks, tijolos que contêm alto teor de materiais reciclados, destinados ao setor siderúrgico. A companhia também tem projetos internos para reutilização de resíduos em suas unidades.
Após o uso, os refratários são recuperados por meio de uma parceria entre a RHI Magnesita e seus clientes. O material passa por diversas etapas de processamento, incluindo limpeza, separação, estabilização, britagem e rigoroso controle de qualidade, para ser reintegrado a linhas de produção sustentáveis.
Com o “Programa Reconhecimento Sustentável”, a empresa tem homenageado a parceria com os principais clientes parceiros na economia circular. A meta global da companhia é reduzir em 15% as emissões de CO₂ por tonelada de produto até o fim de 2025 e em 20% até 2030.