Cachoeira do Vale Encantado, a 25km de Uberaba
O verão, normalmente período de férias, também está associado à alta procura por rios e cachoeiras. A estação acaba sendo marcada por acidentes nesses locais, principalmente afogamentos. No início do ano, um fenômeno de cabeça d'água foi registrado em uma cachoeira na cidade mineira de Capitólio e fez três vítimas fatais, de 23, 24 e 27 anos.
Ainda nesse final de semana, um jovem morreu afogado em Fronteira (MG). Esses acidentes acendem um alerta para esse tipo de ocorrência, inclusive em Uberaba, que conta com muitas cachoeiras e, também, em cidades vizinhas que são banhadas pelo Rio Grande.
Em entrevista à Rádio JM, o Sargento Gilberto Demartini, do Corpo de Bombeiros, explicou que é possível que aconteçam cabeças d'água na região. O profissional também contou quais mudanças antecedem o fenômeno.
"Na nossa região existe sim a possibilidade desse tipo de ocorrência e a atenção deve ser redobrada neste tipo de ambiente, onde normalmente as pessoas que frequentam utilizam bebida alcoólica. A condição referente à cabeça d'água, ocorrida aí próximo à nossa região, é relativa ao comportamento da água, à mudança repentina da coloração, à descida repentina de galhos e outros tipos de detritos para onde você se encontra e aumento do volume de água. Tudo isso requer atenção e mostra que é o momento de se posicionar em um lugar mais alto para evitar ser arrastado pela cabeça d'água”, explicou.
O sargento ainda pontuou que a cor do céu e se ele está fechando também pode ser um indicativo de que em todos os casos o mais aconselhável é sair da cachoeira.
Rio Grande
Sargento Demartini destacou que nessa época do ano as ocorrências no Rio Grande relativas a afogamentos crescem e reforçou a importância de se ter cuidado ao consumir álcool e de se evitar entrar na água estando alterado. "A vacina contra o afogamento é a prevenção", ponderou.