Após rodada de assembleias realizada em Brasília com o comando de greve, cerca de 200 integrantes de delegações das universidades federais decidiram por manter a paralisação
Após rodada de assembleias realizada em Brasília com o comando nacional de greve, cerca de 200 integrantes de delegações das universidades federais decidiram por manter a paralisação por tempo indeterminado. Porém, a partir de agora serão definidas as posições que os servidores tomarão para pressionar o Governo.
Chegou a ser cogitada a suspensão da greve até o dia 31 de julho para que o Governo iniciasse as negociações, o que não foi acatado. Coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Município de Uberaba (Sinte-MED), Mirtes Reis explica que as bases responderam positivamente para manter o movimento, já que o Governo não apresentou nada de concreto e a partir de agora as ações do movimento serão definidas ainda hoje. “Uma das propostas é radicalizar e pressionar o Governo com acampamento em frente dos ministérios do Planejamento e da Educação, mas não há nada definido.”
A greve teve início há quase um mês e as reivindicações das quais os servidores técnicos federais do Hospital de Clínicas da UFTM não abrem mão são a reposição salarial, já que está há 10 anos sem aumento; contra a aprovação do Projeto de Lei 549, que determina o congelamento dos salários dos funcionários públicos por 10 anos, e, ainda, contra a privatização dos hospitais universitários por meio da Medida Provisória 520. Atualmente, a greve dos servidores técnico-administrativos atinge mais de 47 universidades federais.