O coordenador do Procon de Uberaba, Sebastião Severino Rosa, falou à Rádio JM sobre a procura pelo órgão em 2010
O coordenador do Procon de Uberaba, Sebastião Severino Rosa, esteve ontem na Rádio JM e falou sobre a procura pelo órgão em 2010. Os dados indicam que houve crescimento de 15% em relação a 2009. Para ele, a justificativa é de que o mercado esteve mais aquecido no ano passado, aumentando o consumo e, consequentemente, as reclamações. As empresas de telefonia são estão em primeiro lugar no número de reclamações.
Mesmo assim, ele atribui a maior procura ao trabalho realizado pela equipe do Procon, que está sempre interessada em informar cada vez mais o consumidor sobre seus direitos. “A população ainda não tem o nível de informação necessária sobre os direitos fundamentais, incluindo o direito de defesa do consumidor”, acrescenta. Ele conta que a equipe também marca presença em feiras livres, Mercadão e até mesmo em palestras nas escolas públicas e empresas, aumentando assim a multiplicação das informações.
Para 2011, Sebastião pretende mudar a sede do Procon para uma sede definitiva, já que ainda estão em local alugado. “Pretendemos comprar um imóvel ou até mesmo construir para dar mais conforto aos consumidores”. Atualmente, o número de funcionários não é ideal para o atendimento, mas, segundo Sebastião, eles tentam fazer com que as pessoas que procuram o Procon sejam bem atendidas.
O coordenador enfatiza que há necessidade de maior número de fiscalizadores para dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito na cidade. “Isso já foi solicitado para que possamos completar nossa equipe e melhorar nosso atendimento”, finaliza.
Material escolar. Sebastião aproveita para dar dicas aos consumidores sobre as listas de material escolar, que muitas vezes são abusivas. As escolas não podem, por exemplo, pedir folha A4 nem mesmo material de higiene pessoal, como papel higiênico, e de limpeza. “Algum material de uso coletivo pode ser pedido, caso tenha utilidade para uma função pedagógica, como palitos de sorvete”.
O coordenador do Procon afirma, ainda, que os pais devem fazer uma pesquisa de preços ou consultar a pesquisa já disponível no site www.uberaba.mg.gov.br/procon. E orienta para que não levem as crianças na hora da compra, pois elas podem exercer influência optando pelo material mais caro.