Uberaba deve receber um novo caminhão de combate a incêndio e outras ocorrências

Uberaba está prestes a receber um importante reforço na estrutura de combate a incêndios e salvamentos realizados pelo Corpo de Bombeiros. Em entrevista ao Pingo do J, o comandante do 8º Batalhão de Bombeiros Militar, tenente-coronel BM Josias Soares, destacou a chegada do veículo ABTS (Auto Bomba Tanque e Socorro) à cidade, que será fundamental para atender às demandas do município. 

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Indagado por um ouvinte da Rádio JM sobre possíveis aquisições de novos equipamentos para a corporação, comandante Josias mencionou a nova viatura de operações dos Bombeiros, que já está em processo de distribuição para Uberaba. “Estamos para receber um ABTS, que é um caminhão de salvamento de bomba tanque e operações, que já está na programação de distribuição. Ele é híbrido; mesmo sendo específico para o combate a incêndios, realiza salvamentos também”, conta. 

Ainda de acordo com o tenente-coronel, aquisições desse tipo são um investimento significativo. Embora o Corpo de Bombeiros de Uberaba já conte com uma boa frota de menor porte, o ABTS será um diferencial importante para a cidade.  
 
“Um carro de bombeiros, hoje, não é barato. Um veículo de combate a incêndio deve custar, por baixo, R$1,5 a R$2 milhões, sendo um caminhão completo e mais robusto, uma aquisição ainda mais complexa para se conseguir recurso. Estamos bem supridos de viaturas leves e médias, mas caminhões já não é na mesma proporção”, revela. 

Entenda mais sobre o ABTS 

Em termos práticos, o ABTS é um caminhão de médio porte, equipado com um reservatório de água de 3 a 5 mil litros e um sistema de bomba para reforçar o combate ao fogo. Este veículo é fundamental, principalmente em ocorrências onde o apoio adicional de grandes caminhões não se faz necessário.  

Geralmente, é a primeira viatura a atender nas emergências, oferecendo um serviço inicial até a chegada de suporte maior. “Ele não tem as mesmas proporções de um tanque trucado, por exemplo, mas é mais rápido e mais versátil”, esclarece o comandante militar.