O salário mensal do trabalhador em Uberaba é de R$ 3.432, o que equivale a 2,6 mínimos, atualmente. No ranking estadual, Uberaba aparece na 29ª posição, atrás de cidades como Jeceaba (1º - 5,2), São José da Barra (2º - 4,3), Conceição do Mato Dentro (3º - 4), Ouro Branco (4º - 3,8) e Nova Lima (5º - 3,7).
Ainda conforme o levantamento do IBGE, atualizado pela última vez em 2021, há dois anos eram 105.113 pessoas ocupadas, cerca de 30% da população de Uberaba. Mas apenas 27,5% recebe rendimento nominal de até 1/2 salário mínimo -- a última coleta nesta categoria foi feita em 2010. Essa situação, inclusive, colocava Uberaba, à época, na indigesta 830ª posição entre os 853 municípios mineiros.
O PIB per capita registrado em 2020 era de R$ 50.997,49. PIB per capita é o produto interno bruto, dividido pela quantidade de habitantes. É a soma de todos os bens, e quanto maior o PIB, a localidade é melhor classificada entre região pobre, rica ou em desenvolvimento.
Mais dados. Em Uberaba, 21,2 mil famílias são beneficiárias do programa de distribuição de renda do Governo Federal, o Bolsa Família. Cada uma dessas famílias, receberam, em junho, em média, R$ 705. A Lei 14.601 estabelece o novo formato do programa. Para fazer parte do Bolsa Família – a renda individual dos integrantes de uma família beneficiária passaria para R$ 218, ampliando o número de famílias atingidas pelo programa.
Conforme o Cadastro Único, do Ministério da Cidadania, Uberaba tem 37.531 famílias inscritas. Destas famílias, 15.293 estão em extrema pobreza, 7.838 são famílias de baixa renda, 4.101 estão em situação de pobreza.
Uberaba se aproxima dos 400 mil habitantes e alcança a 7ª posição entre os maiores municípios de Minas Gerais. Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados em junho, apontam 337.846 moradores na cidade, o que representa um aumento de 14% desde o último Censo, feito em 2010.
Por ano, o crescimento populacional em Uberaba foi de 1,11%, o que é considerado significativo, de acordo com o coordenador regional do IBGE, Marshal Marangoni. “A gente tinha 295 mil habitantes em 2010, então, foi um crescimento bem considerável. Só que quando a gente olha a quantidade de domicílios, percebemos que esta cresceu muito mais que a quantidade de habitantes. As famílias estão bem menores”, pondera.