Superintendente de Micro e Pequenas Empresas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Carolina Ribeiro (Foto/Reprodução)
Ainda em 2024, deve ser implantado o Observatório de Emprego e Renda em Uberaba. O projeto será executado pelo Sine Uberaba, por meio de parcerias com instituições, principalmente de ensino. Segundo a superintendente de Micro e Pequenas Empresas da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Carolina Ribeiro, o observatório tem como objetivo a produção de informações e análises no contexto socioeconômico de Uberaba, para ajudar no desenvolvimento de políticas públicas de emprego, trabalho e renda.
A implementação deve ocorrer após o período eleitoral, mas a expectativa é de que os trabalhos comecem ainda em 2024. De acordo com Ribeiro, o Observatório será um centro de estudo sobre o panorama de emprego em Uberaba, analisando tanto a oferta quanto a demanda e identificando o que falta para conectar as partes interessadas.
“Historicamente, sabemos que Uberaba tem superado as expectativas do Caged todos os meses. Em 2024, por exemplo, já ultrapassamos o ano de 2023 em contratações, com mais de quatro mil novos empregados. Então, entendemos a importância desse projeto em um cenário onde temos vagas disponíveis, mas, muitas vezes, não encontramos candidatos para preenchê-las. Em conversa com as instituições, pensamos: onde estão esses candidatos e o que eles buscam no emprego formal? Como podemos unir as empresas e os trabalhadores?”, explica Carolina.
Segundo a superintendente, o projeto recebeu recurso de R$40 mil do Ministério do Trabalho para sua implantação e deve receber mais R$40 mil para manter o observatório em funcionamento. Ela destaca que a melhor forma de desenvolver as pesquisas é por meio de parcerias, focando principalmente nas instituições de ensino. No entanto, entidades classistas e sindicatos também estão sendo considerados.
“A melhor forma de realizar esse trabalho é buscar parceiros, principalmente instituições de ensino, onde, em parceria com o IFTM e a UFTM, vamos desenvolver essas pesquisas com o apoio de professores e estudantes universitários. O projeto ainda está em fase inicial e estamos avaliando como será feita a contratação, possivelmente por meio de convênios com as universidades. Com o valor dos recursos, acreditamos que será viável realizar dessa forma”, afirma Carolina.
Posteriormente, as informações serão publicadas em boletins em uma plataforma única, para acesso amplo do trabalho realizado. Carolina afirma que, a partir dessas informações, não está descartada a possibilidade de o Sine realizar workshops e palestras, com foco na especialização.