A comunidade acadêmica da Universidade de Uberaba está insatisfeita com os problemas decorrentes da falta
A comunidade acadêmica da Universidade de Uberaba está insatisfeita com os problemas decorrentes da falta de sinalização da região. É grande a quantidade de veículos circulando no início e fim das aulas, especialmente no período noturno, e os pedestres têm que enfrentar um verdadeiro desafio para conseguir atravessar as ruas dos dois portões principais, na avenida Nenê Sabino e na rua Guiomar Rodrigues da Cunha.
Sandra Bulhões Cecílio, coordenadora do curso de Matemática da Uniube, chama atenção para o problema há três anos. No fim de 2008, ela e os alunos do curso realizaram um levantamento estatístico sobre a quantidade de veículos que circulam e o tempo médio de duração dos congestionamentos dentro da universidade e suas imediações. O estudo serviu como base para que o problema fosse levado às autoridades acadêmicas e resultasse em um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas. “A partir dessa mobilização conseguimos duas reuniões na Câmara Municipal para apresentação de soluções que resolvessem o problema. A Secretaria de Planejamento ainda está desenvolvendo o projeto final que, dentro em breve, deve ser apresentado à Uniube para aprovação”, diz a coordenadora.
De acordo com o secretário de Planejamento da Prefeitura, Karim Abud Mauad, o projeto para a melhoria do trânsito na universidade faz parte de um plano de intervenção maior que envolve a área que vai desde a ABCZ ao Hospital Regional. “Daremos uma atenção maior à Uniube e ao espaço que vai do aeroporto e a rua Antônio Rios, mas, para consolidar o projeto e atender aos 12 mil alunos, é preciso que a universidade se comprometa com a ampliação dos locais de entrada e saída desses estudantes”, acrescenta Karim.
O projeto da Seplan inclui medidas como construção de lombadas, sinalização, recapeamento e instalação de pontos de ônibus. Segundo Karim, a execução do plano será feito em etapas, priorizando medidas de segurança em curto prazo, como sinalização, por exemplo. O dirigente afirma ainda que não há previsão para aprovação e início de implantação das medidas.