CIDADE

Vereadores uberabenses avaliam 1º semestre de mandato

Eles apontam dificuldades no atendimento às reivindicações da população como maior obstáculo na execução do mandato

Mára Santos
Publicado em 24/08/2009 às 10:29Atualizado em 20/12/2022 às 10:59
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Ao fazerem uma avaliação sobre o desempenho neste primeiro semestre de legislatura, os vereadores apontam dificuldades no atendimento às reivindicações da população como maior obstáculo na execução do mandato. Os vereadores Afrânio Cardoso Lara Resende (PP), Antônio Carlos da Silva Nunes (PMDB) e Samuel Pereira (PR) fizeram avaliação positiva das suas atuações. Afrânio destacou alguns projetos como o de apresentação de desaparecidos nos intervalos da TV Câmara e deu nota 8 para sua atuação, assim como Samuel Pereira. Já Tony Carlos, para não ser dos mais otimistas deu nota 9 para seu desempenho. Para ele, todos os projetos que apresentou foram positivos, apesar de ressaltar que o papel do vereador não é só elaborar projetos.   Afinação dos instrumentos foi o termo usado pelo vereador novato Jorge Ferreira (PMN). Depois de enfrentar um processo de cassação, acusado de improbidade administrativa e assédio sexual, agora usa deste argumento para justificar seu desempenho no Legislativo Municipal, o que avalia com uma nota 7, a mesma dada pelo veterano em seu 4° mandato. Jorge disse que ainda não teve tempo para mostrar serviço, mas deposita expectativa no segundo semestre garantindo fazer um trabalho voltado diretamente às comunidades, principalmente as que fazem parte de seu reduto eleitoral, como os bairros Valim de Melo, Chica Ferreira, Gameleira, Alvorada e Maracanã. A mesma opinião foi dada pelo veterano em seu 4° mandato Itamar Ribeiro de Rezende (DEM), que destacou as dificuldades para trabalhar em prol do povo, responsabilizando o Executivo. Almir Silva (PR) comunga da mesma opinião que Jorge Ferreira. Também iniciante na política, ele afirmou que este período foi mais para conhecer o trabalho na Câmara de Vereadores.   Assim como Jorge, os vereadores Cléber Cabeludo (PMDB), José Severino Rosa (PT) e Luiz Humberto Dutra (PDT), também admitem que tiveram dificuldades para desempenhar seus trabalhos, já que ficaram boa parte do semestre, envolvidos no processo de cassação do colega, como membros da Comissão Processante. Eles não deixaram de citar ainda as dificuldades encontradas para atender as reivindicações da população uberabense. Por outro lado, os vereadores Marcelo Machado Borges (PMDB), Lourival dos Santos (PCdoB) e João Gilberto Ripposati (PSDB) fizeram uma avaliação otimista. Sem deixar de apontar as mesmas dificuldades citadas pelos colegas, os representantes do Legislativo afirmam que no geral tiveram bom desempenho. Borjão destacou sua independência no mandato como ponto positivo e Ripposati acrescentou que sua meta para o segundo semestre é a criação de um escritório itinerante para estar direto com a comunidade.   Carlos Alberto de Godoy (PTB) foi mais direto. Para ele, avaliação não pode ser quantitativa e sim qualitativa, por isso preferiu um conceito para medir seu desempenho nos primeiros seis meses de atuação. Godoy disse que seu desempenho foi bom, levando em conta o período definido como de aprendizado. Ele finalizou dizendo, de forma otimista, que ainda faltam três anos e meio para realizar o que pretende, enquanto vereador.    

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