Por Gê Alves
gealves13@gmail.com Reunião ontem à noite com artistas ligados ao teatro representa o pontapé para que outros segmentos da cultura sejam ouvidos, segundo me afirmou o presidente da Fundação Cultural, Rodrigo Mateus. A intenção é apresentar o projeto de Sistema Municipal de Cultura. Segundo Mateus, este é um instrumento importante para abrir portas para projetos em parceria com o governo federal. Segundo ele, a ideia é abrir o diálogo e, a partir de agosto, iniciar ações dentro de um planejamento considerando a atual situação econômica. Nas próximas semanas deverá ser enviada à Câmara proposta de um Plano de Cultura e até setembro realizada uma Conferência Municipal, além de providenciados o Conselho, um Cadastro e a Lei de Incentivo à Cultura. Amanhã, o presidente da FCU vai a Uberlândia conhecer a lei lá existente, considerada, ao lado de Belo Horizonte, referência no Estado. Pode!? Um cavalo e um bovino em área da Polícia Militar nos fundos do 4º Batalhão e um cachorro no canil da unidade em Uberaba, todos de propriedade particular de um graduadíssimo oficial, estão dando o que falar junto à tropa. Principalmente porque, não bastasse usar a estrutura física pública para abrigar os exemplares, a ração do cão seria bancada pela corporação, enviada aos farejadores. O militar, de quem se esperava o exemplo, pode ser visto em algumas manhãs, principalmente às terças-feiras, montado no seu equino no pátio do quartel. Pela patente, o assunto é tema para o Comando Geral. Tiriricas. Mais que a falta de professores para atender à demanda da rede pública municipal, diretores do sistema também demonstram insatisfações. É que não estariam recebendo a gratificação referente ao cargo. Ou seja, foram eleitos e garantiram o status, mas a remuneração está a mesma dos tempos de sala de aula. Realidade. DJ Edmilson faz bonito relato diante de experiência no fim de semana quando trabalhou em festa junina no Sanatório Espírita. “Na verdade, eu aprendi muito. Aprendi a ser menos ignorante", diz, referindo-se aos estigmas quanto aos doentes mentais. Destaca também o trabalho dos profissionais, apontando para “organização, atenção, respeito e carinho aos pacientes”. “Indico às pessoas uma passadinha lá. Tenho certeza que jamais sairão da mesma forma como entraram”, sugere. Absurdo. O leitor Rodolpho Rabelo está indignado, não sem razão. Na semana passada, teve seu veículo apreendido pela Polícia Militar por não portar o comprovante de pagamento do licenciamento. Embora o policial tenha confirmado o recolhimento junto ao Detran/MG e a inexistência de qualquer outro impedimento, manteve a ordem de apreensão, orientando ao contribuinte se dirigir à delegacia. Apesar de ter desembolsado R$ 90 para quitar guincho e pátio, onde o carro ficou por cerca de apenas uma hora, Rabelo se diz indignado mesmo é com a falta de respeito do pessoal de atendimento nos guichês. É que os servidores (uma mulher e um homem), ao invés de atender a quem precisava retirar o veículo para terminar com o desgastante processo, segundo o leitor, riam e faziam farra. “Maldita a hora que eu sentei naquele bar e conheci aquele homem”, dizia a funcionária, que “caía na gargalhada junto com o colega de trabalho”, conta o leitor. Tudo isto enquanto a fila crescia. Lamentável, do começo ao fim! Recesso. À véspera do recesso parlamentar,a dispersão dominou ontem durante a sessão na Câmara Municipal. Um dos vereadores teve que chamar a atenção dos colegas, na tentativa de se fazer ouvido. Apoio. Após ler a coluna de ontem sobreo Projeto de Emenda Constitucional (PEC) apresentado pelo senador Carlos Valadares (PSB/SE), o vereador João Gilberto Ripposati propôs apoio dos vereadores à sua iniciativa de enviar ofício ao Senado Federal pela aprovação da matéria que defende exigência do diploma para exercício da profissão de jornalista. Proposta foi aceita e o documento já encaminhado. Além de Ripposati, Marcelo Borges (“Borjão”) e Carlos Alberto Godoy se manifestaram na Tribuna Livre em favor da categoria. Apoio - 2. Por e-mail, o senador José Nery (Psol/PA) se manifesta dizendo que pertence a um partido cujo programa, estatuto e resoluções de seus congressos não deixam nenhuma margem de dúvida sobre o seu posicionamento sempre favorável às reivindicações dos trabalhadores. Já Sérgio Guerra (PSDB/PE) se diz atento ao assunto. Paulo Paim (PT/RS), por sua vez, afirma estar preocupado com a questão e já assinado a referida PEC. Repasse. De certa forma, o Governo Municipal reconhece que o corte no repasse às creches foi bem superior aos 10% defendidos na matemática inicial. Mas, oficialmente, quem aparece como o solucionador do impasse – enquanto todos sabem que outros colegas seus foram quem realmente bateram o pé e não deixaram o assunto esfriar – é o líder do prefeito, vereador Cléber Ramos, o “Cléber Cabeludo”. Ontem, ele apresentou requerimento, que foi assinado por todo o plenário, solicitando que o prefeito se comprometesse, oficialmente, a fazer o repasse de 30% restantes às entidades no mês de agosto. Na mesma manhã, a Prefeitura encaminhou ofício, garantindo o repasse. Enfim, o importante é que a questão parece solucionada. Posição. Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CDL) e a FCDL/MG (Federação das CDLs de Minas Gerais) se posicionam sobre a proposta em tramitação no Congresso Nacional de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, com aumento do valor da hora extra e sem o ajuste correspondente dos salários. Para as duas entidades, a redução da jornada não gera emprego, é preocupante, equivocada, sem força e sem objetivo prático. Defendem que, aprovada a proposta, sairão prejudicadas as pequenas e microempresas. Posicionamento será apresentado aos senadores e deputados federais. Ao mesmo tempo, as duas entidades aprovam proposta para transferir os feriados, à exceção dos nacionais, para as segundas-feiras.