O tabuleiro eleitoral de 2024 pode mudar completamente se Anderson Adauto entrar na disputa, como se prevê. Nesta segunda-feira Anderson comemorou a vitória no último processo judicial a que respondia e que poderia torná-lo inelegível. Livre de entraves jurídicos, Anderson está apto a participar ativamente como candidato a prefeito novamente. Por enquanto ele diz que essa hipótese não está nos seus planos. Mas, até as eleições do ano que vem, ainda tem muita água para rolar debaixo da ponte chamada “eleição”.
IMBATÍVEL
Tão logo essa notícia da vitória judicial de Anderson se alastrou pelas redes sociais, as apostas sobre sua candidatura a prefeito foram se multiplicando numa velocidade ímpar, além de ser considerado “imbatível” em 2024. Pelo sim, pelo não, o fato é que a possível entrada de Anderson na disputa em 2024 deve mudar completamente o cenário eleitoral em Uberaba. É inegável o prestígio que o ex-prefeito ainda tem junto ao eleitorado, mesmo após decorridos mais de 10 anos do fim do seu mandato. Anderson ainda é lembrado como um prefeito de decisões firmes e céleres, assim como um prefeito progressista, visionário e de grandes realizações. Sem contar o trânsito excepcional que tem com o governo Lula…
OLHA O GÁS AÍ
Empenhado de corpo e alma em trazer o gás para Uberaba, Anderson também comemorou o investimento de US$ 9 bilhões (algo em torno de R$ 45 bilhões) anunciado pela Petrobras, Equinor e Repsol Sinopec para produzir um volume de gás natural equivalente ao consumo atual do estado de São Paulo. As operações, no entanto, deverão ter início em 2028, com capacidade para produzir 126 mil barris de petróleo e 16 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, que serão levados ao continente por um gasoduto ligando a plataforma produtora a Macaé (RJ). O que isso significa? Que o gás do pré-sal está chegando ao continente. Ou seja, o primeiro passo para interiorizar o gás do pré-sal está dado.
AGORA VAI!
A prefeita Elisa Araújo assinou nesta segunda-feira a ordem de serviço para a reforma da UPA Mirante. Segundo a prefeita informou em sua rede social, “o processo demorou porque tivemos de refazer os projetos estrutural, hidráulico, elétrico, hidrossanitário, de lógica e de incêndio de todo o prédio. Além disso, a licitação foi longa, pelo tamanho da obra: um investimento de mais de R$ 2 milhões”. A prefeita prometeu fiscalizar e acompanhar de perto toda a obra.
APERTANDO O PASSO
Em entrevista à Rádio JM nesta segunda-feira, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Rui Ramos, disse que está em tratativas com a Gol Linhas Aéreas para operar o aeroporto de Uberaba, tendo como destino São Paulo. Como se sabe, a Gol era parceira da Passaredo, na VoePass, que operou aqui. Mas a parceira foi por água abaixo e os voos para São Paulo acabaram extintos. Agora, segundo o secretário Rui Ramos, as negociações com a Gol caminham para a oferta de voos por jatos entre Uberaba e SP, mas ainda não há nada 100% certo. Um dos obstáculos seria a falta de equipes de segurança especializada no aeroporto, o que já foi superado com a participação do Corpo de Bombeiros.
PELEJA DANADA
Na entrevista ao JM News 1ª Edição, o secretário Rui Ramos admitiu que a falta de oferta de voos a partir de Uberaba para São Paulo acaba complicando a atração de investimentos para nossa cidade.
Essa peleja com o transporte aéreo é um desafio de longa data a ser resolvido pelo Poder Público. Uberaba precisa achar um caminho para garantir a permanência das companhias aéreas no nosso aeroporto, com oferta de voos mais regulares. Não é possível que Uberaba fique eternamente nessa instabilidade, ora contando com voos, ora com voos cancelados e companhias aéreas batendo voo da nossa cidade.
PRA PENSAR
De janeiro até abril Uberaba registrou nada menos do que 414 acidentes de trânsito com vítimas. Desse total, 4 vítimas vieram a óbito e as demais precisaram de atendimento médico-hospitalar. Além disso, nesses primeiros quatro meses do ano foram registrados mais 1.189 acidentes sem vítimas. Isso sem contar aqueles acidentes que não chegam a gerar boletim de ocorrência, porque as partes se entendem no local.
Números da Polícia Militar de Minas Gerais revelam que Uberaba hoje tem, em média, 12 acidentes de trânsito por dia, o que dá um acidente a cada duas horas. É um número assustador.
RANKING DAS CAUSAS
Em entrevista ao programa O Pingo do Jota, o major Vagner Moraes revelou que a principal causa dos acidentes de trânsito é a falta de atenção de uma das partes envolvidas. A falta de atenção responde por 828 ocorrências registradas. Nesse item está incluído o uso de celular ao volante, por exemplo.
Outras causas ranqueadas são a má visibilidade (principalmente por conta de mato alto), que respondeu por 98 ocorrências. Não manter distância de segurança também foi determinante em 60 acidentes de trânsito, superando a desobediência à sinalização para parada obrigatória, que totalizou 52 ocorrências.
CAMPEÃS
As avenidas da cidade são os principais palcos dos acidentes de trânsito em Uberaba. No topo do ranking está, claro, a avenida Leopoldino de Oliveira, seguida pela Santos Dumont, Marcus Cherém, Guilherme Ferreira, Santana Borges e Edilson Lamartine Mendes. Na Leopoldino, até agora, foram registrados 74 acidentes de trânsito, contra 58 no mesmo período do ano passado.
O major Vagner revelou também que o trecho urbano da BR 050 também tem registrado um número elevadíssimo de acidentes de trânsito. Para se ter uma ideia, neste primeiro quadrimestre de 2023 foram registrados nada menos do que 57 acidentes, contra apenas 35 no ano passado.
MOMENTO HISTÓRICO
Nesta quarta-feira, às 19h30min, a Academia de Letras do Triângulo Mineiro receberá a visita do presidente da Academia Mineira de Letras, Rogério Faria Tavares, que transferirá simbolicamente a sede da AML para Uberaba. Esta será a quarta vez que a Academia Mineira de Letras realizará uma sessão no interior do 2estado, sendo que já esteve em Ouro Preto, Poços de Caldas e Montes Claros. Aqui também será feito o lançamento do livro “Nos 25 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa”, organizado a quatro mãos pelo embaixador Lauro Moreira, atual presidente do Observatório da Língua Portuguesa, e por Rogério Tavares, presidente da AML.
