Embora não esteja totalmente definida a programação, ao que tudo indica o aniversário de Uberaba terá Virada Cultural, com 24 horas de shows abertos ao público. Em entrevista à Rádio JM nesta sexta-feira, o presidente da Fundação Cultural, Cássio Facure, não quis adiantar o que está sendo organizado para o dia dois de março, até porque a prioridade neste momento é promover o carnaval popular no início de fevereiro.
PÉS NO CHÃO
Por falar em carnaval, ainda não será em 2024 que Uberaba terá um grande nome nacional. Segundo Cássio, a Fundação está organizando uma boa programação carnavalesca com artistas locais e regionais. “O momento nem é para investimentos em shows caros, como Ivete Sangalo e Bel Marques, por exemplo. Esses artistas têm agenda fechada por 10, 15 anos, para o carnaval no Nordeste” – pontua o presidente, ressaltando que a modelagem da festa de Momo obedecerá rigorosamente ao orçamento da Fundação.
ME CHAMA QUE EU VOU...
Pelo menos cinco mil pessoas por dia deverão participar do carnaval de rua em Uberaba. Essa é a expectativa do presidente da Fundação Cultural. Uma das apostas é a presença dos blocos, como Maria Giriza e Unidos da Democracia. Para cada bloco a Fundação dará uma ajuda de custo de 3 mil reais, visando o custeio de abadás.
VEM CHANCELA!
Nem carnaval, nem aniversário da cidade. A provável chancela da Unesco ao Geoparque Terra de Gigantes deve ser comemorada com festa de arromba, em abril, se for efetivamente confirmada, como se espera. Porém, neste caso a Fundação não terá desembolso, porque, segundo Cássio, há uma promessa do Estado para bancar o mega evento.
Tomara que o governo libere de verdade o “tutu”, porque Minas Gerais anda numa pindaíba danada...
DE OLHO
Quando o assunto é candidatura a vereador, Cássio Facure sai pela tangente. Nem quer falar sobre o assunto, embora nos bastidores esteja rolando um zunzunzum no sentido positivo. Atualmente Cássio integra a executiva do partido comandado pelo pai da prefeita Elisa.
VEM QUE TEM
Prefeita Elisa e o secretário Rui Ramos estiveram reunidos com o pessoal da Aena esta semana, para tratar do projeto de modernização e ampliação do aeroporto de Uberaba, agora sob gestão da empresa espanhola. A prefeita se prontificou a mobilizar as companhias aéreas Azul e Gol, na tentativa de incluir mais rotas aéreas para a cidade. Além disso, Elisa pretende mostrar a elas que o pernoite de aeronaves em Uberaba tem um custo menor do que em Campinas, por exemplo.
DEPÓSITO DE CARGAS
A exemplo da Azul, a Gol já manifestou interesse em ter um depósito de cargas aqui.
À ESPERA
Corre à boca pequena que os diretores exonerados da Codau ainda não receberam seus direitos.
NA BRONCA
Parque das Américas padeceu com a chuva forte que caiu em Uberaba na tarde desta sexta-feira. Bocas de lobo entupidas de sujeira contribuíram para a água da enxurrada invadir várias casas, provocando estragos.
TRIDÍGITO
Enquanto o município não consegue um tridígito para denúncias de maus tratos a crianças e adolescentes, os três conselhos tutelares de Uberaba vão continuar atuando com celulares de números diferentes. O problema é a dificuldade da população de saber para qual número ligar, o que acaba levando as denúncias diretamente para o 190 da Polícia Militar. Uma solução para esse problema está no radar da secretária Érika Martins, titular do Desenvolvimento Social. Por outro lado, ela garante que conseguiu zerar o problema de falta de veículo ou de motorista para atendimento às denúncias. Hoje são 3 veículos rodando, sendo 1 para cada conselho.
APELO
Vereador Marcos Jammal foi às redes sociais para criticar a decisão do governo municipal de não promover o acerto rescisório com o pessoal que trabalhava nas UPAs, sob a gestão da Funepu. No vídeo, Jammal cita especificamente que os profissionais foram tratados como heróis durante a pandemia, mas agora, como indigentes. Segundo ele, a cláusula 8.6 do contrato firmado com a Funepu fala que a responsabilidade pelo pagamento é do município. Por fim, ele se oferece para ajudar os profissionais demitidos que estão há mais de um mês esperando o pagamento dos seus direitos.
O OUTRO LADO
Por outro lado, o governo municipal sustenta que essa obrigação de pagar as indenizações cabe exclusivamente à Funepu, não havendo previsão expressa em contrato atribuindo à Prefeitura essa responsabilidade. Portanto, sem amparo legal, não há como pagar.
Pelo sim, pelo não, o certo é que essa questão deveria ter sido melhor discutida e resolvida sem a queda de braço que hoje se vê. Afinal, a Funepu socorreu o município no momento crítico do desligamento da Pró-Saúde e atuou com heroísmo durante a pandemia, salvando incontáveis vidas. Ainda que fosse apenas por respeito e consideração, era de se esperar uma negociação construída com diálogo entre as partes. Lamentável o que está acontecendo.