Por Gê Alves gealves13@gmail.com Sugestão. Na reunião que aconteceu segunda-feira no Hospital Dr. Hélio Angotti, o vereador Marcelo Machado Borges, “Borjão”, sugeriu que cada vereador destinasse pelo menos R$ 10 mil das emendas orçamentárias para o Hospital e que a Câmara repassasse outros R$ 10 mil mensais para colaborar com o tratamento do câncer. A ideia surgiu depois da manifestação do prefeito de São Gotardo, Elizeu João de Souza, sugerindo que as Prefeituras que usam os serviços do Hélio Angotti fizessem repasses mensalmente. Borjão disse ao presidente da Câmara, Lourival dos Santos, que esses valores seriam possíveis, não deixando de dar uma alfinetada ao lembrar que a Casa estava abrindo mão de R$ 50 mil por mês para a Prefeitura. Vale lembrar que esses recursos começaram a ser descontados no duodécimo da Câmara antes mesmo de apreciação de projeto pelo plenário, e quando os vereadores ficaram sabendo, deram o grito, obrigando a direção da Casa a recuar e a Prefeitura devolver o R$ 100 mil referentes a dois meses de “desconto”. Acatado. Como resultado da reunião, soube ontem que o presidente Lourival elaborou um ofício, assinado por todos os vereadores, visando a repassar R$ 10 mil mensais do duodécimo para o Hospital. A iniciativa é interessante e se for legal, penso que seria justo que o mesmo comportamento fosse direcionado também ao Hospital da Criança, transformado no único Pronto-Socorro pediátrico da cidade, absorvendo todas as demandas e que também sobrevive com dificuldade. Qualidade. A Ubervel está ampliando o salão de vendas para melhor atender aos clientes. Agora o uberabense e moradores da região podem fazer o melhor negócio com mais conforto. Bom exemplo. “Na coluna do dia 29/07 (verdade), você demonstrou acreditar que a mobilização pode fazer as coisas mudarem.” Este é o início de e-mail enviado por leitora relatando postura adotada por usuários da UPA São Benedito – Camm – naquela mesma quarta-feira e que surtiu efeito. Ela conta que acompanhava a mãe em busca de atendimento por suspeita de intoxicação alimentar. Chegaram às 16h e aguardaram até por volta de 19h. Muita gente esperava para ser atendida quando a recepcionista alegou horário de troca de turno, sendo que o atendimento parou. “Um grupo se reuniu e decidiu abrir porta por porta do setor de atendimento para verificar o que estava acontecendo. Os enfermeiros começaram, eles mesmos, certamente por receio, a abrir as portas para que pudéssemos constatar que simplesmente não havia médico”, destaca. Abertas todas as portas, os pacientes seguiram para a recepção, cobrando explicações e sendo informados que só havia um médico na emergência. Contatos foram feitos inclusive com a polícia, quando a recepcionista decidiu ligar para a coordenação. Solução. A leitora afirma que momentos depois começaram a chegar médicos, até de táxi. Um deles teria informado que o plantão não era dele, já que tinha saído da unidade naquele mesmo dia pela manhã. Enfim, a mãe da leitora foi atendida, retornando para casa por volta de 22h30. Realmente é uma atitude que vale ser destacada e seguida. Atos simples, de mobilização, sem violência são, sim, capazes de ajustar situações que vão contra o que é direito da sociedade. Ao que me parece, a situação na Camm foi um ato pacífico, mas pontual. O abrir porta por porta e cobrar soluções, demonstra serenamente – com a devida paz – a insatisfação, cobra postura e aponta quem é o dono das instituições públicas – quer municipais, estaduais ou federais. O dono é a sociedade que precisa ser bem atendida e ponto. Do Estado (?). Outro leitor faz contato alegando que o “gado” que vive aterrorizando o trânsito na Univerdecidade, conforme colocamos ontem, pertence à instituição mantida pelo Estado e que mantém unidade naquele parque. Sugere que a fazenda, cravada quase que no centro da cidade, seja transferida para a zona rural. Para mim, como o local foi projetado para ser um Centro Tecnológico e se os animais realmente são objetos de estudo, o mínimo que se espera é que sejam criados com o devido cuidado e segurança. Prometo conferir a origem do “rebanho”. É hoje. O presidente da Air Minas, Urubatan Helou, fala hoje à imprensa. Deve apresentar o balanço dos primeiros 40 dias da linha Uberaba/São Paulo, inaugurada em 15/06/09, e os planos para o segundo semestre. Vergonha. População está inconformada com o anúncio da utilização de radares móveis em Uberaba, após a inclusão recente de equipamentos fixos de última geração que só faltam falar. O discurso oficial de segurança não está colando. O entendimento para este desenterrar dos aparelhos móveis tende para a ganância arrecadatória. Advogado Marcos Alves analisa a prática como “condenável, não transparente e violentadora dos princípios constitucionais aplicáveis ao exercício da administração do poder público”. Leitores também cobram manifestação dos vereadores e da sociedade civil organizada. Contagem regressiva para a fase experimental da JM Difusora.