SEM REGISTRO
Pelo menos oficialmente a Prefeitura não tem qualquer registro de queixa de servidores contra o cartão do BK Bank. Foi o que reiterou a secretária Eclair Gonçalves, em entrevista à Rádio JM nesta quarta-feira. Sem o registro de reclamação, contendo data, horário e local onde o cartão não foi aceito ou teve problemas na máquina, a Prefeitura não tem como acionar a empresa. Além disso, a secretária afirmou que ela esteve, pessoalmente, nos supermercados onde alguns servidores disseram (em redes sociais) que não conseguiram fazer compras com o cartão do BK. E, segundo ela, os supermercados não confirmaram a ocorrência de problemas. Mas, Eclair está ciente de que há insatisfação dos servidores e atenta a ocorrência de eventuais problemas.
PASSOU!
Apesar das queixas frequentes dos servidores contra o novo cartão da Prefeitura, a secretária de Administração revela que apenas entre os dias 15 e 21 deste mês foram mais de R$ 4 milhões em compras, sendo que o dia 15 registrou o maior volume de transações: 6.139, totalizando R$ 1,1 milhão gastos pelos servidores nesse dia.
PORTABILIDADE
Ainda não está definido se o Poder Público poderá ou não aderir à portabilidade do cartão de compras, conforme estabelece a Lei 14.442, de setembro do ano passado. Essa lei ainda depende de regulamentação, embora sua entrada em vigor esteja prevista para primeiro de maio, e vai permitir que o trabalhador escolha a operadora do cartão que lhe proporcione melhores benefícios. Bastará que o trabalhador faça um pedido ao empregador solicitando a mudança de bandeira, como já acontece com os bancos. Servidor que não quer receber seus salários pelo Banco do Brasil pode pedir a portabilidade para outro banco. Com o cartão de compras será mais ou menos assim. Só não se sabe, ainda, se os servidores municipais também terão esse direito - segundo Eclair.
RASGANDO DINHEIRO
Secretária de Administração reclamou que os empresários de Uberaba estão “rasgando dinheiro”, pois não participam das licitações da Prefeitura. Com isso, deixam que empresas de fora levem o nosso dinheiro para alavancar a economia de suas respectivas cidades. Nas próximas semanas ela irá se reunir com comerciantes, industriais e prestadores de serviços na ACIU, para tentar sensibilizá-lo sobre a importância de fazer o dinheiro do município circular aqui, nas empresas locais.
DEU B.O
Antes da publicação da nomeação do novo diretor da escola do Pacaembu, as redes sociais “detonaram” o rapaz. Circulou nos grupos de whatsapp a cópia do decreto 228, de 25 de julho de 2018, no qual o servidor Marcelo Bruno foi demitido por justa causa da Prefeitura de Veríssimo, juntamente com outros dois servidores daquele município.
PERSEGUIÇÃO POLÍTICA
Indagado sobre o fato, o secretário municipal de Educação defendeu que “Marcelo é servidor efetivo do município de Uberaba há muitos anos. Excelente servidor. Diretor da EM Lourencina Palmério, o melhor que tenho na rede. Por isso o escolhi para ir para a Escola Cívico-Militar. Tem muita gente querendo que a ECV dê errado. Eu não vou deixar isso acontecer”. Além disso, o secretário Celso Neto destacou que não pode julgar a pessoa por um “tema que está em discussão judicial por questão política dele com o prefeito de Veríssimo”.
CHECAGEM
De acordo com o secretário especial de Comunicação, Marcos Ferreira, “a Secretaria de Educação checou tudo e Marcelo Bruno foi inocentado no processo, tendo 250 mil reais de indenização para receber da Prefeitura de Veríssimo. Ele foi demitido por questão política e o município condenado a indenizá-lo”.
PRA TIRAR O CHAPÉU
Em apenas dois meses de 2023, janeiro e fevereiro, a Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais registrou nada menos do que 35 prisões em flagrante, 6 prisões preventivas e 3 prisões temporárias. Sob o comando do competente delegado Tiago Cruz, foram realizadas 31 operações policiais, o que dá uma média de 2,38 por dia. Além disso, realizou 385 diligências investigativas externas. Essa Delegacia Rural é um dos orgulhos da nossa Polícia Civil em Uberaba e “menina dos olhos” do chefe do 5º Departamento, Felipe Colombari. Os números falam por si.
SUCESSO
Dentre as operações bem sucedidas da Delegacia Rural nos últimos tempos em Uberaba, destaque para a Babá Laranja, que resultou em duas condenações, uma a 7 anos de prisão e outra, 8 anos. Igualmente bem sucedida foi a Operação Ferro Bruto, cujo saldo mostra 36 indiciados, 15 mandados de prisão expedidos e 10 integrantes presos, mais de R$ 100 mil sequestrados e mais de R$ 4 milhões em carga de ferro e aço recuperados e devolvidos às vítimas. Por último, mas não menos importante, vem a Operação Brahman, para repressão ao furto de gado nas fazendas da região. Neste caso, 4 pessoas foram presas e apreensão de mais de 3 toneladas de alimentos impróprios ao consumo humano.
É AGRO
Uniube vai lançar nesta quinta-feira a sua Universidade do Agro, com homenagens a importantes personalidades desse segmento. Esse projeto é uma unidade de negócios dentro da Instituição, desenvolvida para atender e impulsionar o agronegócio no país, através da oferta de cursos de graduação e pós-graduação em Agronegócio, Agronomia, Logística, Medicina Veterinária, Zootecnia e outros ligados ao Agro, além de cursos livres, serviços de exames, testes, diagnósticos laboratoriais, palestras de consultorias e desenvolvimentos de novos produtos, reunidos em uma plataforma eletrônica de e-commerce.
HOMENAGENS
Dentre os homenageados no evento da Universidade do Agro estará o ex-secretário municipal de Agricultura e idealizador da Bolsa de Arrendamento de Terras, José Humberto Guimarães, um “revolucionário” que apostou e ajudou a transformar o cerrado brasileiro num solo produtivo e produtor de riquezas para o país. Se hoje Uberaba planta 85 mil hectares de soja e 30 mil hectares de milho, podem ter certeza que é graças a José Humberto Guimarães. Foi ele quem criou um programa em que os uberabenses entravam com a terra e os agricultores do Sul traziam a expertise para o plantio das lavouras.
PREOCUPAÇÃO
Em nota divulgada no início da noite desta quarta-feira, a FIEMG externou preocupação com a manutenção da taxa de juros em 13,75%, “considerando que a atividade econômica brasileira vem mostrando claros sinais de desaceleração”. Diz ainda a nota: ”Entende-se como necessário o debate sobre as elevadas taxas de juros no Brasil, uma vez que esta medida pode dificultar o acesso das empresas a crédito e investimentos, prejudicando o desenvolvimento do país e o bem-estar da população. Nesse sentido, consideramos relevante a promoção de reformas estruturantes e a apresentação de uma nova âncora fiscal que fomentem o aumento da eficiência dos gastos do governo, a sustentabilidade das contas públicas e o incremento da produtividade. Somente assim a redução das taxas de juros e o crescimento econômico sustentável e duradouro do país serão alcançados.”
A FIEMG está coberta de razão.
Com dia ensolarado nesta quarta-feira, a Sesurb não perdeu tempo e fez a imprimação do viaduto do Cyrela. Agora vai! (Foto/Reprodução)