ALTERNATIVA

Carol aporta na cidade de Uberaba

Cidade virou a menina dos olhos dos investidores. Só não vê quem não quer.

Lídia Prata
Lídia Prata
lidiaprata@jmonline.com.br
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 15:23
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A cooperativa agrícola baseada em Orlândia programou para amanhã a inauguração de sua nova filial aqui, com direito à presença de todos os seus diretores. Sem dúvida, Uberaba vive um momento muito especial no seu processo de desenvolvimento, com a multiplicação acelerada de investimentos de médio e grande portes.   Voa, passarinho – Diante de tantos pesos-pesados da economia nacional aportando em Uberaba, não é crível que tenhamos de continuar dependentes de Uberlândia no transporte aéreo. Vamos, gente! Precisamos levar essa luta adiante com mais afinco e dedicação, sem dar trégua à Anac, companhias aéreas, ministro Jobim, presidente Lula. Se eles são mesmo amigos de Uberaba, esta é a hora de provar essa amizade!   A farra dos precatórios. Conciliadores do Tribunal de Justiça estiveram em Uberaba, ontem, para negociar com credores do Município o pagamento dos precatórios, que são valores de indenizações já fixados em sentenças judiciais contra a Fazenda Pública, contra as quais não cabem mais recursos. Por lei, o Município tem de obedecer a uma sequência numérica para o pagamento dos precatórios, de acordo com a ordem em que foram protocolados. Há uma prioridade dos mais antigos em relação aos mais recentes. Pelo menos na lei. Para surpresa geral, porém, em Uberaba essa sequência e nada era uma coisa só, prevalecendo a máxima de que “os últimos serão os primeiros”. E foram...   Revelações assustadoras. Segundo o procurador-geral do Município, Valdir Dias, quando o atual governo assumiu a Prefeitura havia uma relação de mais de R$ 20 milhões em precatórios. No entanto, qual não foi seu espanto ao ser informado por servidores municipais que o precatório “tal” já havia sido pago, que outro “tal” idem, e assim por diante. Como não havia o cuidado em manter uma rubrica própria para esses pagamentos, eles eram contabilizados na Prefeitura como despesas, como outras quaisquer, de acordo com Valdir Dias. Hoje, o que se sabe é que foram feitos muitos pagamentos a credores diversos de precatórios, porém sem obedecer à sequência alguma e não há controle minimamente organizado desses pagamentos, por incrível que pareça.   Problemão. Ainda segundo o procurador-geral do Município, o Tribunal de Justiça já foi comunicado desta irregularidade no pagamento dos precatórios em Uberaba. Valdir Dias explica que esse fato pode até trazer consequências bastante negativas a quem o praticou ou o determinou, como a perda da função pública ou mandato eletivo, inelegibilidade, entre outros. A lei, ressalta Valdir Dias, fala que essa desobediência à ordem para pagamento de precatórios configura crime.   E agora, José? – Não bastasse essa confusão de desobediência à sequência numérica dos precatórios, consta que teria havido pagamento polpudo feito de afogadilho a “compadre” e, posteriormente, a condenação judicial do Município não se confirmou em última instância. Quem embolsou o “tutu” agora estaria em apuros, diante da iminência de ter de devolvê-lo ao erário...   Portas abertas - Renato Fakhoury, diretor distrital do Wal-Mart Brasil, apresentará os principais destaques da chegada da rede ao Triângulo Mineiro, a partir de Uberaba, durante coletiva marcada para hoje, às 11h. O Wal-Mart vem com tudo para abalar as estruturas comerciais na região.

Direcionando o foco - Fazu/Fundagri e a Emater-MG assinaram um Protocolo de Intenções para ofertar cursos de pós-graduação lato sensu ao pessoal da Emater. “Técnicas de Mercado e Comercialização” será o primeiro curso oferecido por essa parceria. Segundo José Silva Soares, presidente da Emater, esta é a parte mais sensível de qualquer cadeia ou de qualquer processo produtivo e por isso merece a maior atenção. Fiscalização já – Alô, alô, Posturas! É urgente a necessidade de deflagrar uma operação “olho vivo” pela cidade, para que os donos de obras instalem caçambas regularmente nas ruas. Já virou caso de polícia o modo abusivo com que essas caçambas são “despejadas” pela cidade, invadindo calçadas, atrapalhando o trânsito, de qualquer jeito. Pior: sem a indispensável sinalização de advertência para não pegarem os motoristas de surpresa em ruas escuras. Cartão vermelho para esse abuso!   No breu – A propósito, a Cemig pode até estar cumprindo a lei, patati-patatá, mas que é difícil de engolir essa escuridão das ruas de Uberaba, principalmente nos bairros, ah, isso é! Já reparou o breu que é fora do centro da cidade? Ou os postes foram colocados muito distantes entre si, ou as lâmpadas andam fraquinhas demais (isso quando estão acesas, porque “vivem” queimadas pra todo lado).    

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