ALTERNATIVA

Centro administrativo da Prefeitura deve mudar de local

É que o imóvel que muitos acreditavam ter chegado à (Leia mais...)

Lídia Prata
Publicado em 15/01/2014 às 10:07Atualizado em 19/12/2022 às 09:25
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Gê Alves - redatora interina

gealves13@gmail.com

Jairo Chagas

DE GREGO. Mais cedo ou mais tarde - as conversas já acontecem a certo vapor - o Centro Administrativo Municipal de Uberaba vai deixar o local atual, na avenida Dom Luiz Santana. É que o imóvel que muitos acreditavam ter chegado à municipalidade a fundo perdido, na verdade gerou uma dívida gigante ao erário . E, pior, não paga. O valor atual beira R$50 milhões. Há informações de que já se pensa, inclusive, na busca de Parceria Público-Privada (PPP). E pensar que a iniciativa foi apresentada à população como um belo presente num passado nem tão distante assim... O que restou foi um belo abacaxi

Eis a questão

“Pode até ser.” Esta foi a resposta do secretário municipal da Saúde, Fahim Sawan, a questionamento da jornalista Lídia Prata sobre possível candidatura sua neste ano eleitoral. O comportamento sintomático e estratégico de dizer nada foi durante participação de Sawan no programa “Linha Aberta”.

Baseado

Frequentadores do Parque do Piscinão, que usam o local para caminhada, estão assustados com o número de grupos de jovens fumando maconha numa boa no local.

TERCEIROS

Empresário de Uberaba que teve seu veículo - uma Hilux - abalroado por trás por ônibus do transporte coletivo urbano, semana passada, no conjunto Volta Grande, tem suado para garantir o ressarcimento dos prejuízos sofridos. Fez o procedimento de rotina na Aisp/Olinda, a empresa pediu três orçamentos para os reparos, ele providenciou, mas ainda não teve resposta/solução para o caso. A justificativa do motorista – e o empresário endossa – foi que o acidente aconteceu quando ele recebia a tarifa de uma passageira. Pois é, aboliram a figura do cobrador...

No alvo – Tem coisa que eu tento entender, mas confesso que não consigo. As lanchonetes regularmente estabelecidas, que pagam impostos, aluguéis de imóveis, são rigidamente fiscalizadas, sujeitas à pena de multa se não tiverem rampas de acessibilidade, banheiros masculino e feminino, frízer, barras de segurança para deficientes e idosos, e seus funcionários (além de registro em carteira) têm que usar jaleco, gorro, luvas, etc. e tal.

É justo? – Enquanto isto, pipocam cada dia mais os carrinhos/trailers em vias públicas, especialmente praças. Nem a principal da cidade, a Rui Barbosa, bem aos pés da Catedral, foi poupada. São mesinhas sobre a praça, luz ligada, mas cadê banheiro? Onde lavar as mãos? Como os alimentos são acondicionados? Não raramente o caminho da informalidade parece mais vantajoso e reconhecido.

Tô bege!

Tem cada uma que parecem duas, viu! A “Vivo”, operadora de telefonia celular, disparou esta semana aos clientes torpedo oferecendo serviço de “Enfermeiros 24 horas” por R$5,90 por mês. E o apelo é o seguinte: “Quer ficar tranquilo?”. O serviço é “esclarecer dúvidas” e “alertar em caso de necessidade”. Seria lindo se não fosse absurdo!

MUNDIAL

Um ícone da cultura brasileira, especialmente do Triângulo Mineiro, a escritora Carolina Maria de Jesus, neste ano de seu centenário, é alvo de exposição que começa hoje, em São Paulo, na Casa Minas Gerais. Negra, analfabeta e favelada, ela conseguiu inserir e ter admirada a sua obra por diversas partes do mundo. Nascida em Sacramento (1914), teve seu diário transformado em best-seller. Seu talento foi descoberto em 1958, já em São Paulo, pelo jornalista Audálio Dantas, durante reportagem na favela. O principal livro, “Quarto de despejo”, foi traduzido para 14 idiomas e alcançou mais de 40 países.

Uma pena

É impressionante como a gente desperdiça nossos talentos. Muitos, mal conhecemos. Carolina é um exemplo. Sua exposição, que já atraiu atenções em Brasília e está agora em São Paulo, tem convite para acontecer no Rio de Janeiro. Para se ter ideia do peso desta mulher para a literatura brasileira, o prefeito de Sacramento – autor da iniciativa –, Bruno Cordeiro, dias destes foi surpreendido por telefonema do senador Eduardo Suplicy perguntando por que foi convidado para a exposição. O prefeito naturalmente falou da sua condição política e de escritor e foi mais uma vez surpreendido ao ouvir que Suplicy conheceu Carolina por acaso e que, encantado com sua obra e história, a levou para almoçar em casa, onde o pai recebia personalidades internacionais. Mais que garantir presença, Suplicy (que conhece a obra inteira) pediu para falar na abertura da mostra.

Queridos leitores, foi muito bom passar estes dias por aqui com vocês. E eu quero cumprimentá-los e agradecer pela acolhida através do leitor Dorival Barbassa, de 77 anos, que eu não conheço, mas que acompanha o nosso trabalho. Lídia Prata volta amanhã. Valeu!

 

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