ALTERNATIVA

Cidade com satisfação em alta

Pesquisa realizada mostra os moradores de Uberaba estão satisfeitos com a cidade

Lídia Prata
Publicado em 03/08/2018 às 10:18Atualizado em 20/12/2022 às 13:55
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 Pesquisa realizada pelo Instituto Contraponto e publicada ontem, com exclusividade pelo Jornal da Manhã, revela que o uberabense está satisfeito em morar em Uberaba. No total, 90,8% dos entrevistados se disseram satisfeitos ou muito satisfeitos. “Uberaba é uma cidade boa para morar, mas ruim pra ganhar dinheiro”, como o prefeito costuma dizer sempre que fala sobre a necessidade de conquistar novas empresas para a cidade. É uma verdade. E certamente esse é o grande desafio da atual gestão e das futuras, para que Uberaba realmente possa comemorar seus próximos aniversários com mais empregos e mais renda para a população.   Boa avaliação. Ainda na pesquisa Contraponto, chama a atenção um dad quase 60% da população acha que Uberaba está progredindo. Mas o número que realmente deve ter alegrado o prefeito Anderson Adauto foi o índice de 73% de avaliação positiva de seu governo, nesse início de segundo tempo. É bem verdade que a pesquisa foi feita entre os dias 1º e 8 de fevereiro, antes da entrega dos carnês do IPTU. Quando eles chegarem, certamente esse índice vai diminuir, como sempre acontece. Há, ainda, outro componente que não pode ser desprezad o segundo mandato está apenas começando e o governo AA terá de se desdobrar para manter esse índice até o final.   Sufoco das creches. Prefeito Anderson Adauto, norteado por seu senso de justiça, deve rever o problema relacionado ao repasse de verbas públicas às creches da cidade. Por e-mail, a ex-delegada da Receita Federal, Márcia Moreno Campos, expõe o drama que essas instituições têm vivido. Veja o que ela narra: “Conheço bem a realidade das creches, pois aceitei o cargo de Secretária em uma delas, no intuito de dedicar um pouquinho do meu tempo em prol das crianças carentes. Fiquei assustada ao ler em sua coluna que o Sr. Prefeito considerou a reação ao corte de verbas públicas para a manutenção das creches, que para ele (prefeito) é de apenas 10%, como uma ação política. Política? Em que acepção dessa palavra? Gostaria de lhe informar com números (Matemática não é política) do que se trata. A verba, até o ano passado, sem considerar os contumazes atrasos nos repasses, advinha de dois ministérios, a saber: 1 - FNAS- SEDS - R$ 17,02 por aluno, e Educação - R$ 68,60 por aluno, totalizando R$ 85,62. Em 2009 não haverá mais verba do FNAS. Então, o Sr. Prefeito decidiu que a verba única da Educação por aluno seria de R$ 74,00, mas que, devido às dificuldades financeiras da Prefeitura, ele faria um corte de 10%, passando para R$ 66,60. Ou seja, o corte de 10% alegado por ele não foi sobre o total recebido no ano passado, mas sobre um valor já R$ 11,62 inferior ao recebido. Desses R$ 66,60, a Prefeitura vai pagar 70%, equivalente a R$ 46,62 por aluno, e os outros 30% ela decidirá em agosto se repassa ou não.”   Queda brusca. Márcia Moreno prossegue, com depoimento esclarecedor: “Ainda pela Matemática, uma creche com 150 alunos que recebeu R$ 12.843,00 por mês, no ano passado, passará a receber R$ 6.993,00 este ano e, na melhor das hipóteses (se resolverem em agosto pagar os outros 30%), R$ 9.990,00. Ora, eu pergunto, que mágica será preciso executar para manter essas creches? Que planejamento resiste a tantas incertezas? Cabe ressaltar ainda que, diferentemente do que se faz na política, as creches prestam conta dos seus gastos e, na falta desta prestação de contas ou da sua não aprovação pela Prefeitura, devolvem o dinheiro recebido”. Diante desse quadro é que ela apela ao senso de justiça do prefeito para que não deixe as creches nessa insegurança toda, e tente resolver o impasse.   Se fecharem as portas? Há um outro detalhe que não pode passar em branco nesse impasse da verba para as creches: se elas fecharem as portas, o problema social para o município será imenso. Melhor ajudá-las financeiramente do que assumir 100% do trabalho social que realizam, amparando as crianças. Hoje, a maioria das creches sobrevive graças à ajuda da comunidade. Muitas têm carnês para contribuição mensal, mas esse dinheiro é insuficiente para cobrir todas as despesas. E, no final, os contribuintes são sempre os mesmos que ajudam as instituições filantrópicas de modo geral...   Mix Mania. O Shopping Uberaba prepara para os dias 6, 7 e 8 de março, mais uma sensacional edição do evento Mix Mania, que coloca os preços em patamares mais que interessantes, simplesmente irresistíveis. A iniciativa oferece excelente oportunidade para os clientes adquirirem roupas, calçados, acessórios e muito mais por preços bastante atraentes. O evento também tem o objetivo de zerar os estoques das lojas que já se preparam para encher suas vitrines e araras com peças da nova coleção, a partir do dia 9 de março.   Alô, Codau! Moradores da rua Oswado Cruz, bairro Estados Unidos, apelam para o Codau em busca de solução para um problema que se repete com grande frequência. Próximo ao número 849, em frente do Posto Casa Branca e em todas as imediações, a tubulação de água tem vazamentos praticamente todos os dias. Por incrível que pareça, o pessoal do Codau vai lá, arruma, mas no dia seguinte o problema reaparece. Querem uma solução definitiva!   Sinalização. Por falar no Codau, as obras de reparos em redes andam muito mal sinalizadas. Segundo técnicos ouvidos pela coluna, o tipo de sinalização usado está em desacordo com as normas de segurança, colocando em risco a integridade física dos motoristas e pedestres. Em muitos casos, colocam apenas uma fita amarela e, em outros, um cercadinho de difícil visualização à noite. Alô, Codau!   Alma lavada. A vitória da chapa liderada pelo pecuarista Luiz Gualberto Ferreira para comandar a Copervale lavou a alma daqueles que foram presos na Operação Ouro Branco, deflagrada no ano passado pela Polícia Federal. De certa forma, os produtores de leite deram um voto de confiança ao presidente ao reelegê-lo para novo mandato.   Vai mal. Denúncias não param de chegar envolvendo a Câmara Municipal de Pirajuba. Uma delas reporta que o presidente do Legislativo da cidade vizinha tem como função efetiva no município o cargo de motorista. Aos eleitores, alega ter pedido afastamento de seu cargo de origem, sem remuneração. Mas, na verdade, segundo a denúncia, ele teria migrado para o Sindicato dos Servidores Públicos e continua recebendo dos cofres públicos sem comparecer ao trabalho...

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