Publicado nesta sexta-feira o edital de concorrência para contratação de empresa visando à reforma do Mercado Municipal. O preço da obra está estimado em R$ 4,8 milhões e as propostas das empresas interessadas serão conhecidas no dia 23 de junho. Porém, por incrível que pareça, até agora não há uma definição se a vencedora da licitação fará o serviço com os permissionários trabalhando normalmente no prédio, ou não.
QUEDA DE BRAÇO
Antes da troca de comando na Secretaria do Agronegócio, o governo municipal já vinha pelejando para convencer os permissionários a se mudarem temporariamente para outro endereço. Com o prédio desocupado, a reforma é mais rápida e menos dispendiosa. Mas os permissionários estão resistentes a essa proposta. Alegam que teriam muitas despesas com a mudança e prejuízos certos. Mostraram os problemas que tiveram durante a pandemia, com boxes fechados definitivamente desde então. Contaram os transtornos que enfrentaram na reforma anterior do prédio. E apresentaram uma proposta intermediária, na qual eles permanecem no prédio durante a reforma, mas trabalhando em horário reduzido, das 7h às 14h. E as obras podem ser realizadas no período das 14h até às 7h do dia seguinte.
CUSTOS DIFERENTES
O grande problema dessa concorrência para reforma do Mercado Municipal está justamente nesse impasse. Se as obras forem realizadas durante o dia, o custo certamente será menor. Mas se tiverem de ser realizadas noite adentro, incidirão hora extra, adicional noturno etc, encarecendo o serviço. Como as empreiteiras poderão calcular o preço do serviço sem conhecer esse detalhe? Vão se basear no menor custo e, vencida a concorrência, pedirão realinhamento de preço?
AVANÇOS
De acordo com o secretário do Agronegócio, Aguinaldo Silva, “as conversas com os permissionários estão avançando, mas ainda não temos uma posição final”. Como o prazo para contratação da reforma termina no dia 30 de junho, o jeito foi lançar a concorrência na praça e, depois, passar a bola para a Sesurb negociar com a vencedora a melhor maneira de executar a obra, “dentro de um planejamento eficiente”, como diz Aguinaldo. “Esperamos que haja serenidade no processo licitário”, completa o secretário, que pretende inaugurar o novo Mercadão antes do Natal. Oremos!
PAROU POR QUÊ?
Na avaliação do ex-prefeito Paulo Piau, não havia necessidade de paralisar a obra da Represa da Prainha. Havia alternativas jurídicas para contratação emergencial de empresa visando ajustar o projeto estrutural, sem parar o serviço. Ele conta que o problema detectado no final do seu governo, quando já não havia tempo para providências, foi um banco de areia encontrado na fase de fundação.
CONTAMINADA?
Por falar na Codau, a sexta-feira foi movimentada nas redes sociais por causa da assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público. A celeuma foi motivada por denúncias de contaminação da água com alumínio. Virou um rebu danado, com muita gente dizendo que a água da Codau é imprópria para o consumo humano. Nada disso. O presidente da Codau, José Waldir de Souza Filho, explicou essa denúncia foi feita em 2018 por um morador da Rua Olga de Oliveira, no Bairro Estados Unidos, que acionou o Ministério Público, para denunciar um gosto esquisito na água da Codau. Na época, o Procon constatou a presença de alumínio na água, mas a contraprova da Codau só foi pedida dois anos depois, quando uma nova análise da água não apresentou problema. De lá pra cá os padrões se mantêm, segundo José Waldir.
QUESTÃO TÉCNICA
“O alumínio é um elemento presente naturalmente na água e nos processos de tratamento, sendo introduzido na forma solúvel, como sulfato de alumínio. E é o principal componente utilizado na floculação e filtragem, para tornar a água mais límpida, eliminando elementos particulados eventualmente nocivos à saúde humana”. Essa é a explicação técnica do presidente José Waldir.
A CAMINHO
Parado há mais de um mês, chegou da Alemanha nesta sexta-feira a Uberaba a peça que falta para restabelecer o funcionamento do aparelho de raio-X da UPA Mirante. Reparo no aparelho vai custar cerca de R$ 60 mil à Funepu. Em entrevista à Rádio JM nesta sexta-feira, a presidente Jesislei Rocha revelou que a máquina funcionou perfeitamente por 10 anos, algo inédito em se tratando de equipamentos do gênero. Aí parou. A peça foi substituída pela GE, fabricante do aparelho, mas o cabo de energia teve de ser importado da Alemanha. Semana que vem o raio-X deve voltar à ativa na UPA Mirante.
MAIS TROCA
Camila Cristina da Silva deixa o cargo de gestora de contratos da Secretaria de Educação. Para o seu lugar foi nomeada Nathalia Won Rondow Moreira.
AFINANDO A VIOLA
Presidente do Sindicomércio, Luciano Ciabotti, vai se reunir no dia 29 com os colegas da Aciu, Anderson Cadima, e da CDL, Fernando Xavier, para “afinarem a viola”. Na pauta, a unificação do discurso das entidades representativas do comércio em Uberaba. Vale destacar que o setor emprega 19.440 trabalhadores na cidade, segundo dados do Caged de março deste ano. O comércio só perde para o setor de serviços, que emprega 34.549 pessoas com carteira assinada.
FOCO CERTO
Segundo Luciano Ciabotti, o sistema SESC/SENAC está pronto para oferecer cursos profissionalizantes de acordo com as necessidades do mercado local. Numa análise preliminar, o Sindicomércio já detectou que as áreas prioritárias são a administrativa e tecnologia da informação. Mas há uma grande demanda também para cursos de garçom e babá. Pois é. O programa “Trilhas do Futuro”, do governo mineiro, bem que poderia já ter oferecido esses cursos, mas, ao contrário, comprou o que as empresas credenciadas tinham “pronto”, sem atentar para as necessidades do mercado. Gastou um dinheirão danado, mas sem planejamento, sem pesquisa prévia, sem levar em consideração as peculiaridades de cada região. Deu no que deu…
Secretaria de Defesa Social precisa, urgentemente, mobilizar os agentes de trânsito para fiscalizar e multar motoristas abusados que fazem vistas grossas para as placas de sinalização. O flagrante acima foi registrado às 12h30 desta sexta-feira, em plena avenida Leopoldino de Oliveira, em frente à Loja São Paulo, onde um veículo simplesmente estacionou em local proibido, causando o maior tumulto no trânsito. Como uma das pistas é exclusiva de ônibus e a outra estava obstruído pelo veículo estacionado em local proibido, só restou uma pista de rolamento livre. Resultad engarrafamento e perda de tempo por quem tentou utilizar a via… Socorro! Onde estavam os agentes de trânsito???